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Bárbara Eugênia canta ‘É o que Temos’ no Sesc Belenzinho

Cantora carioca radicada em São Paulo começa a excursionar com seu segundo disco por palcos paulistanos

Por Mayra Maldjian
Atualizado em 5 dez 2016, 15h57 - Publicado em 25 Maio 2013, 14h35

Bárbara Eugênia, 33, está de volta. Três anos após o disco de estreia, Journal de BAD, a carioca radicada em São Paulo reaparece com É O Que Temos, fruto do edital Música Para Todos, da Oi. Apesar de ter dado uma palhinha do novo repertório na Virada Cultural, ela apresenta oficialmente o material na noite de 1º de junho no Sesc Belenzinho. No mês seguinte, ganha os palcos do Mundo Pensante (11/7) e da Serralheira (27/7).

Envolto por uma aura hippie, como ela mesma define, seu segundo registro fonográfico “tem muito amor, muitas coisas boas da vida”, explica a cantora e compositora complementando o título do álbum. Mais madura, afirma que sua voz “melhorou muito”. “É uma evolução em todos os sentidos. Estou muito segura.”

A segurança deu a ela mais ousadia. Sem fugir da linha mostrada no trabalho anterior, ampliou as sonoridades. O resultado é um álbum maduro e agridoce, com um pé no brega, outro na jovem guarda, e o espírito no rock, e forte presença das guitarras de Edgard Scandurra, Chankas e Davi Bernardo, bem como do órgão de Astronauta Pinguim.

Com produção de Scandurra e Clayton Martin, o trabalho foi gravado quase integralmente na Casa do Mancha, um dos redutos da música independente na cidade. “O Clayton tem a parada mais rock’n’roll, o Edgard também, mas com uma pegada mais pop. A gente foi misturando tudo e deu no que deu.”

 

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Entre as parcerias estão Pélico, com quem divide a voz em Roupa Suja, e Tatá Aeroplano, em Eu Não Tenho Medo da Chuva e Não Fico Só. Ambos participam do show no Sesc Belenzinho, que também terá a presença de Fernando Cappi, fundador do Hurtmold, e do próprio Scandurra. Na banda de apoio, Davi Bernardo (guitarra), Astronauta (piano), Jesus Sanchez (baixo) e Clayton (bateria).

Nas onze faixas, ela dilui referências acumuladas desde a infância. “Minha mãe ouvia música em casa o dia inteiro. Era muita Elis, Caetano, Chico Buarque, a boa MPB de antigamente. Ela também gostava muito de música pop americana e inglesa, tipo Billy Joel, Carly Simon, Elton John”, lembra.

Mais explícita, a influência do francês Adanowsky verteu-se em uma versão de Me Siento Solo. A canção traduzida livremente por Bárbara (ela trabalha há onze anos como tradutora) virou Sozinha. “O disco dele mudou minha vida, me fez repensar em muitas coisas da vida”, conta. Clássico do brega na voz de Diana, de quem a cantora é “muito fã”, Porque Brigamos (1972) também ganhou uma releitura.

Os dois artistas homenageados aparecem entre os agradecimentos no encarte do álbum, ao lado de Air e Beatles, sua principal referência.

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