Átridas é versão pop da tragédia Oresteia, de Ésquilo
Montagem do grupo [pH2] evoca o punk, o dark e o rock
O público confere atualmente duas versões de Oresteia, uma no Teatro Augusta e esta, batizada de Átridas, do grupo [pH2]. Nenhuma se mostra exatamente bemsucedida, mas a dramaturgia de Catarina São Martinho e a direção de Maria Emilia Faganello encontraram aqui um caminho interessante para recriar a tragédia de Ésquilo.
Imersos em um ciclo de assassinatos, Agamêmnon, Clitemnestra e Ifigênia celebram, evocam o passado e praguejam contra ele. Quando Orestes, filho de Clitemnestra, volta ao lar, uma nova ordem se instaura.
Um clima próximo do pop, com referências ao punk e ao dark dos anos 80, caracteriza a encenação, mostrando que o drama envelheceu, mas não foi enterrado.