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Anavitória faz primeiro grande show em São Paulo

Dupla de Tocantins ganhou popularidade nas redes sociais e busca sucesso internacional

Por Juliene Moretti Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 mar 2017, 16h52 - Publicado em 3 mar 2017, 19h05

Em menos de dois anos de existência, a parceria Anavitória, de Ana Caetano, 22 anos, e Vitória Falcão, 21, virou um hit nas redes sociais com pop romântico entoado por voz e violão. Entre suas canções mais conhecidas estão Trevo e Agora Eu Quero Ir. O vídeo de estreia das garotas, Singular, em 2015, teve 5 milhões de visualizações em uma semana.

Desde agosto do ano passado, elas fizeram cinquenta shows em 23 cidades do país. Na capital, foram cinco. O sexto e maior deles está previsto para sábado (11), no Tom Brasil, com público de 2 300 pessoas. Na quarta da semana passada, mais da metade dos bilhetes já havia sido vendida, a preços a partir de 100 reais.

“Não imaginávamos que a fama viria tão rápido”, comenta Vitória. As duas são de Araguaína, no Tocantins. Estudaram na mesma escola, mas não eram amigas. Em 2014, Ana, que cursava medicina, assistiu a um vídeo de Vitória (então estudante de direito) nas redes sociais e a chamou para gravar com ela composições de sua autoria. Elas começaram a fazer vídeos juntas na internet e a divulgá-los entre seus amigos.

Fãs de Tiago Iorc, resolveram arriscar: no fim daquele ano, mandaram uma dessas gravações ao empresário dele, Felipe Simas. “Fiquei impressionado com a qualidade”, diz o profissional, que investiu no ano seguinte 7 000 reais em um EP delas, com quatro músicas e produção de Tiago Iorc.

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Em 2016, as meninas lançaram seu primeiro disco, Anavitória, com onze canções e participação do cantor, pago com os 60 000 reais obtidos por meio de um financiamento coletivo bancado pelos admiradores das artistas. Ana e Vitória desistiram da faculdade e, em 2015, mudaram-se para São Paulo (moram na Bela Vista, no centro).

Hoje, o cachê é de, em média, 40 000 reais a cada show. “Meu pai havia me dado um prazo de dois anos para o projeto virar. Se a gente falhasse, eu teria de retomar minha vida no Tocantins. No final, deu certo”, diz Ana. Até o fim de 2017, elas devem partir para sua primeira turnê internacional, com apresentações em Portugal.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=Lu_wwks1Eig%5D

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