Continua após publicidade

VEJA COMER & BEBER 20 anos: a fórmula da longevidade

Confira um apanhado de acontecimentos que marcaram a gastronomia paulistana nas últimas duas décadas

Por Mônica Santos
Atualizado em 20 jan 2022, 10h03 - Publicado em 21 out 2016, 23h00

O especial VEJA COMER & BEBER foi lançado em 24 de setembro de 1997 com uma seleção de 356 endereços. Nas últimas décadas, muitos desses restaurantes, bares e pontos de comidinhas fecharam as portas. Boa parte dos melhores, no entanto, sobreviveu. Das 27 casas campeãs da primeira edição, vinte continuam abertas, a exemplo do Fasano. Na época, o estabelecimento funcionava na Rua Haddock Lobo, nos Jardins. Em estilo neoclássico,o salão tinha pé-direito de 6 metros e pisode granito e mármore. Em 2003, mudou-separa o Hotel Fasano, inaugurado na ruazinha ao lado. Nas décadas seguintes, manteve o nível e amealhou dezenove troféus, incluindo o de melhor italiano desta edição.

Bar LeoBar Leo

Outros integrantes do time da longevidade são o Arábia, guardião de ótimasreceitas libanesas, o Ton Hoi, referência entre os chineses, e a casa de pescados Amadeus, onde a chef Bella Masano executa com esmero os clássicos da casa e as receitas de sua autoria. Tampouco perderamo prumo o Don Curro, reconhecido pela paella benfeita, o contemporâneo Cantaloup e as casas de carnes Fogo de Chão e Rubaiyat. Essa última está no atual time de vencedores mais uma vez, assim como o Jardim de Napoli, endereço do polpettone criado por Toninho Buonerba. Após um jejum de treze anos, o estabelecimento reconquistou o título de melhor cantina. Entre os bares, o Léo, aberto em 1940, continua a atrair gente de todos os cantos com bons petiscos e chope tirado no capricho.

O recordista de vitórias

Belarmino Iglesias FilhoBelarmino Iglesias Filho

Nenhum estabelecimento paulistano ostenta tantos troféus de VEJA COMER & BEBER quanto o Rubaiyat. Com o título de melhor carne desta edição, a rede chega a seu 21º troféu. A maioria deles veio pela qualidade das carnes, é claro, exceto seis entregues por outros atributos: em 2000 e 2001, o restaurante venceu também pela ótima feijoada servida em bufê nos sábados. A marca ainda foi laureada pela carta de vinhos, em 2005, 2006 e 2009, e Belarmino Iglesias, fundador da casa em 1957, recebeu o título de restaurateur doano em 2007. “Quando chega a hora do Oscar da gastronomia brasileira, bate uma agonia. É uma ansiedade comparável à do nosso primeiro dia de escola”,diz seu sucessor, Belarmino Iglesias Filho, um corintiano de carteirinha que nunca faltou a uma festa de premiação e continua a se emocionar a cada ano.

Leia também:

Dez chefs em duas décadas: os cozinheiros premiados em todas as edições anteriores

Seis talentos revelados no Comer & Beber

Dez personalidades gastronômicas que nos deixaram nos últimos anos

Continua após a publicidade

Túnel do tempo: coisas que ficaram bregas ou sumiram de vez

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.