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Preço da caipirinha tem variação de até 247%

Em cinquenta bares, valor da caipirinha de limão com cachaça especial varia de 13 a 45 reais. A mais barata é a do Elídio, na Mooca; a mais cara, do Numero, nos Jardins

Por Marcelo Cobra [colaborou Victória Kennedy]
Atualizado em 20 jan 2022, 10h05 - Publicado em 23 ago 2013, 14h17

A fórmula é simples: basta juntar limão, gelo e açúcar a uma generosa dose de cachaça para fazer uma boa caipirinha. Mas nem sempre a simplicidade é garantia de preços baixos. Prova disso é que o drinque clássico de botequim pode custar até 45 reais.

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É o que aponta um levantamento feito em cinquenta endereços de diferentes regiões da cidade. O resultado ilustra apenas a versão preparada com cachaça — ficaram de fora as também populares misturas com vodca e saquê.

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Na tabela abaixo, foram destacadas as caipirinhas feitas com  as cachaças mais baratas disponíveis em cada endereço, como 51 e Velho Barreiro, e as que levam os rótulos mais caros, como os das mineiras Anísio Santiago, Nêga Fulô e Seleta (chamadas nos bares de cachaças especiais).

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Algumas casas utilizam apenas a versão especial em seus drinques. Nesta categoria estão os bares Numero, Skye, Upstairs, Original, Brasserie des Arts, Bar da Dona Onça, Boteco Ferraz, Astor, bar.São Cristovão e O’Malley’s.

Entre as que levam as cachaças mais caras, os preços transitam de R$ 13,00 a R$ 45,00, o que representa uma variação de 247%  — sendo o preço médio de R$ 20,05. Para se ter uma ideia, a caipirinha mais cara da lista, vendida no Numero, nos Jardins, custa mais que o dobro desse valor.

Responsável pela carta de drinques do Numero, o barman Derivan Ferreira de Souza explica que o valor se refere à qualidade da cachaça. “Utilizamos a mineira Anísio Santiago, cuja dose no bar é vendida por R$ 40,00”. Essa célebre aguardente envelhece pelo menos dez anos em bálsamo e tem textura licorosa, com notas de anis e própolis no retrogosto. “Sirvo ainda em um copo grande, de pouco mais de 400 mililitros”, completa Derivan.

A mesma justificativa foi dada pelo bares Skye, no Hotel Unique, que utiliza em sua receita a paulista Cachaça do Barão, com produção totalmente informatizada, e pelo Upstairs, no Grand Hyatt, cuja caipirinha leva uma dose da mineira Vale Verde, que descansa por três anos em carvalho.

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Famoso pela seleção de cervejas, o Frangó, na Freguesia do Ó, prepara a caipirinha com qualquer branquinha de sua carta, à escolha do cliente. O preço do drinque representa duas vezes o valor de uma dose. Com a paulista Busca Vida, por exemplo, a mais cara delas, o drinque custa R$ 32,00.

Em outro extremo, o Elídio, na Mooca, tem a caipirinha mais barata entre todos os bares consultados. De acordo com Celeste Raimondi, proprietária do bar, eles conseguem manter o preço baixo devido a alta circulação da bebida. “É um drinque que sai muito, por isso compensa manter o preço baixo”, revela.  

Confira o resultado completo:

 

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