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Feira Comer & Beber reuniu mais de 12 000 pessoas

Foram quatro dias de muita comilança, workshops gastronômicos e música ao vivo no Jockey Club

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 09h15 - Publicado em 17 mar 2017, 20h49

Diz a lenda que o paulistano deixa tudo para a última hora. Não é bem assim. Prova disso foi a primeira edição da Feira dos Campeões COMER & BEBER, que aconteceu entre os dias 9 e 12 deste mês no Jockey Club. Os ingressos de três das quatro datas já estavam esgotados quando a festa culinária abriu seus portões.

No total, mais de 12 000 pessoas visitaram o espaço. Em estandes, 25 restaurantes, bares e endereços de comidinhas, entre os vencedores da última edição COMER & BEBER e clássicos da cidade, serviram suas receitas. Com mesas espalhadas sob ombrelones no gramado, o evento ganhou um clima agradável de piquenique.

A banda Folk it All: animação no palco do Bourbon Street (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

A trilha sonora ficou a cargo dos profissionais do Bourbon Street, casa que é referência de boa música na cidade há 23 anos. A cantora Laya, os conjuntos Beatles para Crianças e Folk It All e a americana Annika Chambers, uma das grandes vozes do blues contemporâneo, revezaram-se no palco, em meio a outras ótimas atrações.

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Na ala gastronômica, o Fasano ficou com o título de campeão de faturamento. Seu estande vendeu 700 unidades só do delicioso stracotto de cordeiro com batata, impecável como no restaurante, embora oferecido em prato descartável. A receita custava 35 reais, enquanto a original, servida com toda a pompa no restaurante cinco estrelas em versão maior, sai a 169 reais, quase 382% mais cara. Luca Gozzani, titular da casa, não arredou os pés do Jockey.

Mesmo no domingo, seu dia de folga, ficou até o encerramento. Outro sucesso de público foi o Rubaiyat. Nas horas de pico de movimento, o experiente restaurateur Belarmino Iglesias Filho bancou o atendente e ajudou a servir meia tonelada de carne. “Se não existisse a nossa unidade da Avenida Faria Lima mandando matéria-prima o tempo todo, teríamos um desabastecimento no Jockey”, conta.

Jacquin, jurado do MasterChef: comoção e selfies (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

Devido aos dias de grande calor durante o evento, a sorveteria Davvero também se deu bem. Comercializou cerca de 3 000 copinhos de sabores como coco, melancia e amêndoa com creme de pistache, este exclusivo para a feira. Mesmo nos últimos dias de gravidez, a sócia da gelateria Suelen Ferrari não se afastou da produção, que teve de ser intensificada. “Valeu a pena”, diz.

Para não desapontar o público exigente que passou por lá nos quatro dias, Lierson Jr., da hamburgueria Tradi, quase não largou a chapa. “Ele praticamente não dormiu”, garante o sócio Marcelo Fernandes.

Os visitantes puderam conferir também lojas especiais e showrooms, entre eles os da chocolateria Cacau Show, do café Grupo 3corações e de uma filial da Carlo’s Bakery, loja do “cake boss” Buddy Valastro. Bares da Evino e da Brahma abasteciam os frequentadores com vinhos e cervejas, respectivamente.

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Ticiana Villas Boas: demonstração de uma receita (Leo Martins/Veja SP)

Ainda no gramado, havia um tuk-tuk da Seara que distribuiu aos visitantes fatias e canapés de presunto de Parma. No andar de cima do prédio das lojas, chefs e convidados ocuparam duas salas para workshops e degustações concorridos. O francês Olivier Anquier, por exemplo, demonstrou como se faz uma frigideira tailandesa de frutos do mar, enquanto o colega italiano Salvatore Loi preparou um pennette com ragu de camarão e tomate na cestinha de parmesão.

Para a criançada, não faltaram encontros com estrelas do fogão e da TV. Apresentadora do reality culinário Bake Off Brasil, do SBT, Ticiana Villas Boas ensinou a produzir cupcakes. Ninguém causou tanto alvoroço quanto os jurados do MasterChef Paola Carosella e Erick Jacquin, que precisaram da ajuda de seguranças para se deslocar antes de dar aulas à garotada.

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Um dos workshops de Jacquin foi particularmente especial: doze crianças carentes, cada uma delas acompanhada de um adulto, da Associação Recanto Santa Mônica aprenderam a fazer um croque-monsieur e ainda levaram de presente um caderno de receitas customizado pelo próprio chef.

Luca Gozzani, do Fasano: sucesso de vendas (Leo Martins/Veja SP)

As noites foram marcadas também por jantares concorridíssimos e exclusivos em um restaurante envidraçado, para uma média de trinta clientes. Eram compostos de oito etapas com harmonização de vinhos. Um dos anfitriões foi Rodrigo Oliveira, do premiado Mocotó, que fez um menu inédito a quatro mãos junto do chef revelação Victor Dimitrow, do Petí Gastronomia.

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No último dia de feira, Rodolfo De Santis surpreendeu. Levou um ingrediente secreto, fora do script: trufas negras italianas frescas. “Nesse jantar, o chef se superou”, diz o executivo do mercado financeiro David Fernandez, um dos presentes no salão. “Ele conseguiu apresentar a tradicional cozinha italiana, mas com seus toques refinados e inovadores. Foi uma noite de sabores fantásticos.”

 

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