D’Água Benta alia ambiente e receitas com toques nacionais
Inaugurada há três meses em Perdizes, a casa serve receitas na forma de pequenas porções a preços camaradas
Depois de trabalharem separadamente no ramo gastronômico na Europa durante quatro e dez anos, respectivamente, os irmãos paulistanos Pedro e Mateus Mendes voltaram ao Brasil dispostos a abrir um negócio juntos. Apesar da experiência em restaurantes, eles decidiram aplicar seus conhecimentos num bar. Surgiu, assim, três meses atrás, o d’Água Benta, em Perdizes.
Um conjunto de plantas esconde a fachada do pequenino endereço, frequentado por comportados casais na faixa dos 30 anos para cima. Bem brasileira, assim como a trilha sonora composta de chorinho, samba e bossa nova, a decoração mescla sofá com almofadas de chita, banquetas feitas de tronco de árvore e rotativas exposições de quadros de artistas nacionais.
Com preços camaradas, o cardápio apresenta as receitas na forma de pequenas porções, na linha das tapas, uma especialidade da Espanha — país onde Mateus trabalhou como chef. Apesar do mérito de fugir do lugar-comum, algumas delas pedem um pouco mais de tempero, a exemplo da moqueca de palmito pupunha e banana-da-terra (R$ 15,00) e do risoto de polvo, açafrão e tutano de boi (R$ 17,50).
A melhor sugestão recai sobre a paleta de cordeiro (R$ 21,00). Cozida a vácuo durante doze horas, chega à mesa desossada, bem macia, coberta por uma saborosa pasta de menta e acompanhada de purê de batata-doce.
Já que os drinques não são o forte, prefira na hora de beber uma cervejinha — Original e Serramalte (R$ 8,00 cada uma), Stella Artois long neck (R$ 6,50) e a belga Leffe (R$ 13,50) — ou uma cachaça mineira, entre elas a Germana (R$ 7,50 a dose) e a Lua Cheia (R$ 10,00).
Aos sábados, rola feijoada (R$ 23,00; individual) embalada por chorinho ao vivo, sem cobrança de couvert artístico.