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COMER & BEBER 2016/2017: brasileiros

Confira a seleção dos melhores endereços dessa categoria

Por Arnaldo Lorençato, Helena Galante e Saulo Yassuda
Atualizado em 20 jan 2022, 09h50 - Publicado em 21 out 2016, 23h00

A edição especial VEJA COMER & BEBER São Paulo reúne 400 restaurantes. Abaixo, a seleção dos brasileiros.

+ Confira como foi a festa do COMER & BEBER 2016/2017

Arimbá: Com boa mão para temperos, a capixaba Angelita Gonzaga (ex-Garimpos do Interior) comanda o próprio restaurante. No cardápio do Arimbá, estão receitas caipiras de vários pontos do país, além de criações da chef. Chama atenção o rojão (R$ 48,90, 500 gramas), um espeto grosso de madeira rodeado por carne de porco moída bem condimentada. Oferecidos separadamente, há acompanhamentos como o feijão-guando tropeiro com banana-da-terra (R$ 48,00, para dois), que vale por uma refeição.

Badejo: criado na década de 90, mantém o salão de jeitão antigo com ar familiar, quase sempre com crianças no cadeirão acompanhadas dos pais. Um petisco praiano benfeito é a isca de badejo frita para mergulhar no molho tártaro (R$ 56,00). O mesmo peixe é usado na moqueca capixaba (preparada sem dendê, leite de coco nem pimentão) acrescida de camarão-rosa (R$ 218,00) ou banana-da-terra (R$ 159,00), sempre para duas pessoas. Em todos os casos, a receita fumegante chega à mesa numa panela de barro preta com acompanhamento de arroz branco, pirão e farofa de banana.

Bananeira: não há economia de camarão no cardápio deste restaurante de ares praianos em pleno Morumbi. O crustáceo aparece como entrada num espetinho de banana-da-terra (às vezes tostada demais) e pimenta-biquinho, por R$ 29,00. Combinação bem mais acertada é a moqueca de pescada mais camarão caprichada na quantidade de leite de coco e fitas da fruta (R$ 160,00, para dois). Arroz branco soltinho e farofa de dendê completam o prato. Outras duas pedidas brasileiras: o bufê de feijoada montado nos sábados (R$ 75,00) e o galeto com queijo de coalho (R$ 49,00).

Bolinha: exceto nas segundas, quando a casa não funciona, em todos os outros dias a feijoada está sempre pronta e chega à mesa praticamente ao mesmo tempo do pedido. Trazida numa jarrinha congelada, a cachaça com suco de limão amarga na boca, mas abre o apetite para o caldinho de feijão gordo, servido na xícara. Se falta capricho na couve às vezes passada demais, a fartura dos outros acompanhamentos, como banana à milanesa, linguiça e bisteca suína dourada nas bordas, compensa. O feijão-preto com os pertences pode ser magro ou gordo: nos dois casos, pagam-se R$ 99,00, durante a semana, e R$ 125,00, nos sábados e domingos.

Bossa: seis anos depois de ser eleito chef revelação por VEJA COMER & BEBER quando atuava no O Pote do Rei, casa extinta em 2013, William Ribeiro reafirma seu talento à frente do Bossa, restaurante aberto pelo empresário Renato Ratier, dono do clube D-Edge, na Barra Funda. Nesse endereço, o cozinheiro está à vontade para apresentar uma visão moderna da culinária nacional e até refazer clássicos como o acarajé à maneira de um faláfel (R$ 34,00), preparando o bolinho baiano com grão-de-bico, ingrediente do acepipe típico do Oriente Médio. No salão de bela ambientação, Ribeiro renova sempre o menu, que inclui filé-mignon de sol com pirão de leite e vinagrete de feijão-fradinho (R$ 69,00) e frutos do mar grelhados ao molho de moqueca com arroz de cereais (R$ 90,00). Cabe um retoque no serviço, gentil mas demorado.

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BOSSA
BOSSA ()

Capim Santo: precedida por um belo jardim, a casa da chef Morena Leite, sócia também da rede Santinho, tem um cardápio em constante mutação. Em vez do couvert, confira a degustação de petiscos com oito pares de salgadinhos (R$ 53,00). Inclui pequenas tentações como o minichurro de tapioca recheado de vatapá. A cozinheira apresenta sua versão do tradicional picadinho de carne com farofa de ovo e aligot de tapioca (R$ 56,00), um creme de queijo com o derivado da mandioca. Melhor ainda, o robalo na brasa vem no molho de limão-cravo com minilegumes (R$ 89,00). Perfumado por aridan, uma fava de origem africana, o pudim de caramelo (R$ 19,00) é um bom fecho. O almoço, sempre em bufê, tem preço fixo de R$ 63,00 (terça a sexta) e R$ 96,00 (sábados, domingos e feriados).

Caxiri: tem um salão apertadinho, que quase sempre gera alguma espera. Portanto, é preciso ter um pouco de paciência. Entre as receitas de jeitão trivial mas com ingredientes de diferentes regiões do país está a costela de porco no melaço de tucupi com mil-folhas de mandioca (R$ 50,00). Antes, pode-se provar o homus de beterraba com coalhada seca e pão integral (R$ 24,00). O tradicional pudim de leite aparece numa versão aromatizada com puxuri, planta da Amazônia (R$ 14,00).

Coco Bambu: nascida em Fortaleza, a rede tem três enormes e bombadas unidades paulistanas e uma nova está com abertura prevista para dezembro, em Santana. O segredo do sucesso são os generosos pratos de pescados para compartilhar. É o caso do peixe jeri (R$ 132,00, para dois). Os filés de pescada-amarela na manteiga chegam com tomate ao toque de nata, cogumelo-de-paris e alcaparra. Arroz ao alho e purê de mandioca guarnecem a pedida.

O Compadre: não há programa mais família do que escolher itens de decoração para casa. Por estar dentro de um shopping do gênero, o restaurante segue a mesma linha, com crianças correndo pelo salão decorado como uma cozinha do interior. Valem a pena no bufê (R$ 75,90 durante a semana; R$ 85,90 nos sábados e domingos) o quiabo refogado em rodelas bem verdinhas, o pernil (brilhante de gordura, mas saboroso) e a farofa com salsinha. Quem aprecia uma massa al dente pode pular o balcão com espaguete e afins, todos cozidos demais. Melhor investir depois em doces como a banana caramelada, inclusa no preço.

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Consulado da Bahia: começar com um acarajé é sempre uma boa ideia nesta casa de alma baiana e jeitão botequeiro. O quitute pode vir na versão grande (R$ 16,00) ou em porção de quatro unidades pequenas (R$ 37,00). Em seguida, escale uma das moquecas para dois, entre elas a de dourado (R$ 130,00) e a de siri catado (R$ 132,00). Durante a semana até as 15h30, compensa pedir as versões individuais que custam de R$ 44,00 a R$ 51,00. Outra opção, o arrumadinho (R$ 94,00 para dois) traz carne de sol, banana-da-terra, farofa de feijão-de-corda e arroz.

Consulado Mineiro: sem frescura alguma, o trio de casas é frequentado por gente interessada nos generosos pratos da culinária de Minas Gerais. São receitas para duas pessoas que servem até três bons garfos, caso do lombo à brasileira (R$ 95,00), carne suína assada com batata frita, banana à milanesa, arroz, farofa e tutu de feijão. Outra possibilidade, a feijoada salpicada de cebolinha (R$ 99,00) está presente de terça a domingo, coisa rara na cidade. Só não compensa na sobremesa pedir a torta de coco de massa bem grossa (R$ 10,50).

+ D.O.M: o melhor contemporâneo da cidade

Dalva e Dito: nesta casa de Alex Atala, do premiado D.O.M., quem cuida do dia a dia da cozinha é o chef Elton Junior. Deliciosos, os pastéis de vatapá e camarão (R$ 27,00) poderiam ter uma quantidade menos tímida de recheio. Amparado por torradas, o ótimo vinagrete de polvo (R$ 45,00) é uma pequena festa do mar. Um dos pratos mais antigos do cardápio, o porco na lata vem na companhia de purê de batata aromatizado com pequi (R$ 79,00). Adoce o final com o pouco açúcar da torta de chocolate com um toque discreto de cumaru e sorbet de frutas vermelhas (R$ 28,00).

Dona Lucinha: é a chef e proprietária Elzinha Nunes quem costuma recepcionar a clientela nos fins de semana e sugerir: “Prove a linguiça grelhada”. Disponível no bufê de almoço (R$ 49,00 entre terça e sexta; R$ 62,90 nos sábados, domingos e feriados), o embutido é servido com molho de rapadura. Uma delícia. Na seção chamada cozinha da fazenda, surgem hortaliças como jiló para guarnecer o frango com quiabo e a canjiquinha. A ala de cozinha tropeira pode trazer carne de panela bem temperada e moela, vez ou outra salgada demais. Incluída no preço, a mesa de sobremesas é um convite a enfiar o pé na jaca com ambrosia, doce de batata-doce-roxa… À noite, quando o movimento é mais tranquilo, há apenas opções à la carte.

Empório Nordestino: o casarão do século XIX, bem próximo ao bar Frangó, é o lugar onde saborear uma boa carne de sol. A pedida sertaneja vem na forma de uma peça alta de contra-filé passada pela brasa (R$ 85,00, para duas pessoas), firme e úmida na medida. As guarnições — arroz, vinagrete, feijão-verde, purê de mandioca e paçoca de carne — vão direto à mesa no jantar. No almoço, ficam dispostas em bufê. Só deixe de lado o escondidinho de bacalhau (R,50), que pode chegar branquelo e cheio de líquido no fundo da tigela. Ao meio-dia, versões menores dos pratos do cardápio são oferecidas a vantajosos R$ 26,90.

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Esquina Mocotó: responsável também pela cozinha do vizinho e premiado Mocotó, Rodrigo Oliveira usa o Esquina Mocotó para fazer receitas autorais. À sua maneira, o chef reinterpreta o Brasil em pratos como o saboroso arroz de galinheiro (com milho, pequi e ovo num caldo untuoso que cola na boca; R$ 48,90) e a costelinha de javali com cuscuz de milho de jeitão sertanejo, feijão-de-corda e folhas refogadas (R$ 44,90). Embora tenha um conceito interessante, o ceviche de pé de porco (cubos cozidos de carne no tucupi, com limões taiti e siciliano, mandiopã e batata-doce; R$ 28,90) entusiasma menos.

Esquina Mocotó
Esquina Mocotó ()

Feijoada da Bia: escape da rotina no meio da semana para provar a feijoada da Bia Braga num dia mais tranquilo. Por R$ 59,60, o caldo de feijão encorpado com paio, linguiça portuguesa, rabo, costela, pé e orelha é acompanhado de couve no alho, farofa puxada na manteiga, vinagrete, arroz e torresmo. No sábado, com música ao vivo, o preço sobe para R$ 82,00. No estilo caseirinho, prove ainda o PF de carne de panela com batata cozida e depois frita (R$ 28,60) com um suco de limão-cravo (R$ 8,00). Um desfecho igualmente à brasileira: goiabada cascão com requeijão (R$ 18,00).

Feijoada da Lana: a pedida de boas-vindas nesta casa simples de especialidade única deixa a desejar: o caldinho de feijão gorduroso demais precisa de uma dose de cebolinha e pimenta para ganhar frescor. Expostas na mesa central do salão, panelas de barro guardam o feijão-preto com pertences separados, como carne-seca cortada em pedaços grandalhões, linguiça, lombo… Frituras como mandioca não fazem parte da seleção durante a semana, quando a iguaria custa R$ 49,00. O preço vai para R$ 84,00 nos sábados e domingos. Como tornar a vida mais feliz na saída: com um quindim bem doce (R$ 11,00).

Garimpos do Interior: uma antiga residência, com quintal e hortinha, é o cenário para uma refeição tranquila, repleta de pratos de inspiração caipira. Na aparência, os bolinhos assados de aipim (R$ 28,00 a dezena) lembram pães de queijo, mas se trata de uma mistura de purê de mandioca e queijo da Serra da Canastra. A dobradinha é feita com feijão-branco e linguiça num caldo espesso e saboroso (R$ 45,00). Chamado de leitão na lata (R$ 45,00), o pernil na própria gordura pode chegar firme demais. Antes da conta, pudim de tangerina (R$ 14,50) e café coado na hora (R$ 4,50).

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Graça Mineira: quando a escolha é por um restaurante mineiro, o apetite deve estar preparado para pedidas mais pesadas. De entrada, uma porção sortida de frituras mistura pastéis e bolinhos de mandioca (a melhor parte) e de arroz, por R$ 28,90. No almoço durante a semana, vale a pena pedir versões individuais dos pratos regulares. Entre as variações do mesmo tema há o mexida mineira, com arroz, feijão, carne de sol, ovo, couve e tutu com torresmos gigantes no topo (R$ 26,90) e o lombo com tropeiro, salada e polenta frita (R$ 26,90). O mix de sobremesas como cocada, goiabada e doce de abóbora (R$ 14,90) compensa o crime.

Jesuíno Brilhante: sem grandes pretensões, a casinha de culinária inspirada no sertão do Rio Grande do Norte vem conquistando um público descolado interessado em comer pratos fartos abaixo dos R$ 30,00 e depois emendar um papo nas cadeiras de balanço. A principal “mistura” (sim, esse é o termo usado no enxuto menu) é a carne de sol preparada por João Batista Rodrigues, pai do proprietário Rodrigo Levino. Por R$ 27,00, a versão na chapa inclui dois acompanhamentos, como a mandioca cozida mergulhada em manteiga e um parrudo arroz vermelho cozido no leite fresco. Por mais R$ 5,00, inclua uma fatia larga de queijo de coalho tostadinho por cima. Doce para valer, a sobremesa burra preta (R$ 10,00) é um pão escuro de melado de cana com nata fresca.

Jiquitaia: é raro encontrar um lugar com melhor relação qualidade-preço do que este restaurante aberto pelo chef paranaense Marcelo Corrêa Bastos em parceria com a irmã, Carolina. Embora se possam pedir as opções à la carte, é mais vantajoso experimentá-las no trio entrada, prato e sobremesa ao custo fixo de R$ 49,00 no almoço executivo de segunda a sexta e R$ 79,00 nos demais horários. Podem pintar o caprichado picadinho com arroz e ovo caipira de gema mole (R$ 39,00) e a marcante dobradinha no molho de tomate com linguiça (R$ 39,00). Não perca o ótimo café coado (R$ 4,50) da marca Martins. Em maio, os irmãos Corrêa Bastos montaram um concorrido bar na parte de cima do sobrado que ocupam.

Micaela: o chef Fábio Vieira conquistou o paladar da clientela com pratos que vêm se cristalizando no cardápio, como a canjiquinha mineira com lagostim e linguiça (R$ 56,00). Para exercitar a veia criativa, ele promove pequenas mudanças no menu. São bem-vindas novidades — a preço atraente: R$ 39,00 cada uma delas — a tainha curada e grelhada com tropeiro de feijão-manteiguinha, o fideo de comitiva (macarrão no estilo ibérico feito com carne de sol e linguiça moída) e a vaca atolada (costela bovina desfiada no caldo de mandioca). O creme brûlé de paçoca de castanha-do-pará (R$ 20,00) garante doçura e um volume extra na cintura. Durante a semana, o menu executivo custa vantajosos R$ 39,00.

Micaela - Vaca Atolada
Micaela – Vaca Atolada ()
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Mocotó: quem sente saudade dos preços de antigamente pode se assustar ao consultar o cardápio atual do chef Rodrigo Oliveira. Quando foi eleito o melhor bom e barato pela primeira vez, em 2008, o restaurante cobrava só R$ 16,90 pela carne de sol com pimenta-biquinho. Hoje, são R$ 49,90. O reajuste acompanhou a badalação crescente em torno do endereço na Vila Medeiros, é verdade, mas os novos valores ainda não chegam ao patamar dos praticados pelos concorrentes. Resultado? A casa volta ao pódio neste ano com o melhor custo-benefício da cidade. Conselho amigo: como os pratos são fartos e vai dar vontade de provar tudo, programe a visita com um grupo grande, compartilhe as receitas e rache a conta.

Na Cozinha: o pequeno restaurante de paredes azuleFjadas se autointitula “a casa do picadinho”. Neste ano, o chef Carlos Ribeiro resolveu aumentar a oferta de seu prato mais famoso, totalizando seis variedades. A versão do picadinho apelidada de chique-chique (R$ 48,90) leva cubos durinhos de carne de sol com cebola na companhia de pastel de queijo de coalho, feijão-verde, abóbora e arroz. Outra receita traz músculo quase se desmanchando com batata e cenoura (R$ 48,90) e é guarnecida de pastel de carne, farofa de cebola, arroz e feijão. Bem docinho, o semifredo de doce de leite dá o ponto final (R$ 17,50).

OpyCo: numa ruazinha da Vila Romana, o chef e sócio Piero Franchini faz receitas moderninhas, e muitas delas revisitam especialidades brasileiras. A feijuca combina feijão-branco, bacon e couve crocante (R$ 20,00). Envolta numa deliciosa pururuca, a copa lombo custa R$ 35,00. Outra pedida, o acém (R$ 37,00), corte mais fibroso, passa por uma longa marinada e cocção beeem lenta. Saborosa, a sopa cremosa de cenoura é servida numa garrafa térmica (R$ 25,00). Para sobremesa, o combinado de cinco doces de banana (R$ 28,00).

Tordesilhas: há quase três décadas Mara Salles não erra a receita. A chef e dona do Tordesilhas exibe os predicados logo na comissão de frente (R$ 42,00, para dois), uma combinação de quitutes, entre eles pastel de camarão e abobrinha-brasileira marinada. Clássico da culinária do Espírito Santo, a moqueca capixaba pode ser encontrada numa versão vegetariana de banana-da-terra (R$ 55,00). O sertão nordestino aparece na carne-seca com baião de dois, abóbora assada e vinagrete de maxixe (R$ 65,00).

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