Benihana, no Itaim, decepciona com sugestões caras e pobres de sabor
Inaugurada em dezembro, a casa é filial de uma rede americana de culinária japonesa
Inaugurado em dezembro, o Benihana é filial de uma rede americana de culinária japonesa. A proposta soa interessante: ocupar uma das mesas coletivas montadas especialmente para preparar teppan yaki, receita feita na chapa e especialidade da casa, e ser atendido por um chef.
Visitei o lugar em 30 de janeiro, para jantar. Os problemas começaram com o manobrista, que, de maneira pouco polida, me perguntou se eu tinha reserva. No salão, ainda cheio para as 22 horas de uma quinta, fui avisado de uma espera de meia hora. Sem problemas, já que estou acostumado a filas.
Depois disso, fui abandonado no bar sem que nenhum garçom me oferecesse ao menos uma água durante os 45 minutos em que aguardei. Na mesa, o atendimento foi bem simpático. Entre malabarismos com espátulas, um cozinheiro fez um showzinho sem muita habilidade e preparou a comida no salão de acústica precária.
As duas sugestões provadas eram caras e pobres de sabor: o hibachi tuna (steak de atum; R$ 69,00) e o samurai treat (duo de camarão com filé-mignon; R$ 81,00). Salvaram a noite a porção de sashimi de olho-de-boi (R$ 17,00) e o par de sushis de atum (R$ 11,00). Para piorar, o sistema de exaustão não dava conta de retirar o odor de fritura do salão. Saí de lá cheirando a gordura.