Guia do vinho: confira dicas de cursos, acessórios e rótulos
Só no ano passado, pelas gôndolas de lojas e supermercados foram distribuídos cerca de 35 milhões de garrafas trazidas do exterior
Cidade onde provavelmente se cultivaram algumas das primeiras uvas viníferas trazidas pelos colonizadores portugueses, São Paulo tem experimentado um formidável crescimento no consumo de vinhos. Só no ano passado, pelas gôndolas de lojas e supermercados foram distribuídos cerca de 35 milhões de garrafas trazidas do exterior, número que ganha significativo reforço com a produção nacional. Vieram disputar esse mercado com grandes empresas como Mistral, Vinci, World Wine e Expand dez novas importadoras, caso das pequenas CultVinho e Vinos y Vinos. Se é fácil desarrolhar a bebida, conservá-la adequadamente por um longo tempo pode ser um desafio. Felizmente, há a possibilidade de adquirir adegas climatizadas, escolhendo entre modelos produzidos por mais de vinte fabricantes.
O interesse pelo vinho é tão grande que fica difícil imaginar um restaurante gastronômico que não tenha sommelier e carta com etiquetas bem selecionadas. Levar uma garrafa de casa a um desses estabelecimentos deixou de ser um tabu. Basta pagar a taxa de rolha. Outra característica cosmopolita paulistana são os bons endereços que vendem tintos, brancos e espumantes em taças, alguns deles mantidos em equipamentos especiais. Também se multiplicam cursos para quem deseja se iniciar ou se especializar no tema.
A capital abriga ainda a maior feira do setor na América Latina. É a Expovinis, aberta ao público nos dias 28 e 29 deste mês. Quem visitar os estandes poderá conferir nada menos que 20 000 rótulos de países produtores tradicionais, caso de França, Itália, Espanha e Portugal, além dos vizinhos Chile e Argentina. Também conhecerá a produção de lugares inusitados, como Bolívia e Sérvia.
Confira abaixo dez dicas da bebida que conquistou o paulistano: