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Vinho químico pode virar um problema de saúde pública

Mistura de álcool com corante e essência de groselha, coquetel explosivo circulou pela última Virada Cultural

Por Mauricio Xavier [Com reportagem de Isabella Villalba]
Atualizado em 5 dez 2016, 18h08 - Publicado em 22 abr 2011, 00h45

Durante a última edição da Virada Cultural, a Subprefeitura da Sé fez valer a lei seca e recolheu 31 toneladas de bebidas com ambulantes que tentavam burlar a proibição. O que mais chamou atenção foi que boa parte da mercadoria apreendida era composta de garrafas de um produto batizado de vinho químico.

Trata-se de uma mistura de álcool com corante e essência de groselha, com teor alcoólico de 96% (cerca do dobro do que é encontrado em uma cachaça). Esse coquetel explosivo já havia circulado no ano passado durante a Parada Gay, mas em uma quantidade menor.

Segundo os especialistas, a bebida tem potencial para virar um problema de saúde pública. “O dano imediato é a irritação da boca, da faringe, do esôfago e do estômago”, explica Ana Cecília Marques, membro da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead). “Quando chega ao fígado, essa bebida demora mais para ser metabolizada.”

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