Continua após publicidade

Família de garoto morto faz vigília em frente a Habib’s

Rede anunciou na sexta-feira (3) o afastamento de dois funcionários investigados pela polícia por agredir o adolescente

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 mar 2017, 17h19 - Publicado em 6 mar 2017, 17h17

Familiares e amigos de João Victor de Souza Carvalho, de 13 anos, morto no último dia 26 na Vila Nova Cachoerinha, na Zona Norte, fazem vigília em frente à unidade da rede de lanchonetes Habib’s onde o menino foi visto com vida pela última vez.

Uma faixa improvisada onde lê-se “Queremos Justiça” foi colocada na porta de ferro da lanchonete, que está fechada desde a morte de João Victor. Uma cruz com a foto do menino também foi afixada em frente ao estabelecimento. “Este crime não pode ficar impune”, foi escrito.

Protesto: familiares exigem investigação sobre a morte de João Victor, de 13 anos (Oslaim Brito/Veja SP/Veja SP)

Investigação

O Habib’s anunciou na sexta-feira (3) o afastamento de dois funcionários investigados pela polícia por agredir o adolescente. A decisão aconteceu após a divulgação de imagens de câmeras de segurança que mostram o garoto desacordado, sendo arrastado e jogado no chão. A investigação apura se o menino morreu por causa das agressões.

As investigações estão no 28º DP (Freguesia do Ó). Os policiais já não têm mais dúvidas de que João Victor foi agredido e de que a versão apresentada por um gerente e um supervisor da unidade do Habib’s não são verdadeiras. Eles afirmaram que o menino estava com um pedaço de pau ameaçando clientes e correu após ser repreendido.

O caso

João Victor morreu na noite do último dia 26 depois de fugir de seguranças do Habib’s, da unidade localizada na Avenida Itaberaba. Segundo a família dele, o garoto costumava pedir esmolas aos clientes, mesmo contra a vontade dos pais.

Na versão do gerente e do supervisor da unidade, o garoto estava “importunando os clientes, inclusive com um pedaço de madeira”. “O adolescente ameaçava quebrar o vidro da loja e chegou a jogar pedras contra carros e um dos funcionários”. Ainda segundo os representantes, um gerente e um supervisor, quando os funcionários foram repreendê-lo, o garoto “saiu correndo e, neste instante, teve um mal súbito”.

O menino caiu no meio da rua, de acordo com esta versão. Os seguranças envolvidos não foram ouvidos pelo delegado Julio Siqueira Gomes, do 13º DP (Casa Verde), onde o caso foi registrado. Em nota, o Habib’s informou que lamenta o caso e que vai colaborar com as investigações.

Continua após a publicidade

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.