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Van registrará depoimentos de mulheres assediadas

Participantes poderão usar máscaras caso não queiram se identificar; segundo a organização, material será exibido em empenas da cidade e no site do projeto

Por Ana Luiza Cardoso
Atualizado em 1 jun 2017, 16h17 - Publicado em 7 mar 2016, 18h39

Entre os dias 7 e 11 de março, uma van estacionará em alguns pontos da cidade para colher depoimentos de mulheres vítimas de assédio. Com a direção da jornalista e documentarista Paula Sacchetta, de 28 anos, o projeto “Precisamos Falar do Assédio” pretende reunir os relatos e projetá-los simultaneamente em São Paulo, com legenda. O vídeo também será disponibilizado no site oficial.

 “A ideia surgiu no final do ano passado, após as campanhas como ‘Meu primeiro assédio’, ‘Agora é que são elas’ e ‘Meu amigo secreto’ ganharem força nas redes sociais”, disse Paula. “Queremos divulgar, continuar as campanhas, e vamos ocupar os espaços da cidade para falar cada vez mais sobre assédio.”

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Nesta segunda, a van parou no Largo Treze, no calçadão da Rua Capitão Tiago Luz, na altura do número 176, em Santo Amaro. Por volta das 11 horas, quatro mulheres já haviam dado um depoimento. “Até o fim da semana, esperamos reunir cinquenta”, disse Paula. O carro ficará estacionado até as 18 horas.

Na terça (8), a van ficará na Praça do Patriarca, próximo à saída do metrô Anhangabaú, no Centro, das 8h às 18h. Na quarta (9), das 9h às 19h, a van estacionará na Avenida Naylor de Oliveira, no Terminal de ônibus Cidade Tiradentes. Na quinta (10), das 11h às 21h, na Rua Doutor Almeida Lima, 1134, na Mooca e, na sexta (11), das 11h30 às 21h30, na Avenida Paulista, 2068, em frente ao Shopping Center 3.

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Precisamos falar do assédio 2
Precisamos falar do assédio 2 ()

Caso desejem, as mulheres podem cobrir o rosto com máscaras. São quatro disponíveis, com cores diferentes, que representam o motivo pelo qual ela não quer se exibir, são eles: raiva (vermelho), medo (amarelo), vergonha (roxo) e tristeza (azul).  Também é disponibilizado um aparelho para alterar a voz da mulher, caso ela deseje.

Segundo Paula, uma representante da Secretaria de Políticas para as Mulheres acompanhará a van. “Ela pode oferecer um encaminhamento jurídico e psicológico para quem precisar ”, disse.  

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precisamos falar do assedio
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