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Tico Santa Cruz é expulso de voo que partia de São Paulo

Músico, Detonautas, discutiu com funcionários da Gol e foi retirado da aernonave por policiais federais 

Por Veja São
Atualizado em 12 nov 2018, 18h07 - Publicado em 13 abr 2016, 16h59

O músico Tico Santa Cruz, vocalista do Detonautas, foi retirado por policiais federais de um voo da Gol na manhã desta quarta (13) após discutir com funcionários da companhia.

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Santa Cruz, que voaria de São Paulo para Maringá (Paraná), causou tumulto na aeronave após embarcar com atraso e sentar-se em um assento vazio. O músico foi informado de que o lugar tratava-se de uma poltrona conforto e que precisaria ter pago valor extra para poder viajar nela.

A discussão do cantor dentro da aeronave foi gravada por vários passageiros e alguns vídeos circularam pela internet. Santa Cruz, que tem sido um dos principais apoiadores da manutenção do governo Dilma Rousseff (PT), foi ironizado pelos passageiros. Um deles chegou a comentar que ele deveria viajar no “jatinho do Lula”.

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Em vídeo divulgado no Facebook, o músico disse que, ao comprar as passagens, tentou reservar o assento conforto, mas não teve sucesso e decidiu esperar todos estarem em seus lugares para entrar na aeronave. “Fiz o check-in, esperei que todas as pessoas embarcassem para não pegar o assento de ninguém e, só assim, fui ao assento. Quando vi que estava disponível, sentei e tentei pagar os 25 reais a mais para comissária”, explicou.

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Santa Cruz disse ainda que a companhia aérea desrespeita o Código de Defesa do Consumidor ao cobrar tarifas diferentes em um voo que não tem variação no serviço prestado. “Não existe nesse tipo de aeronave classe A, B ou econômica. São assentos iguais. Não há motivo para diferença de preço. Usei esse argumento da lei para que não fosse retirado do voo. Mas a tripulação insistiu em me retirar. E as pessoas começaram a me xingar, com razão, porque o voo já estava mais de 30 minutos atrasado.”

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Por meio de nota, a Gol confirmou a confusão e afirmou que a tripulação orientou o passageiro a voltar para o seu lugar, uma vez que não havia comprado as passagens na poltrona conforto. “A recusa do cliente gerou atraso na decolagem do voo e houve necessidade de acionar a Polícia Federal”, informou. A companhia afirmou ainda que não faz distinção entre passageiros e pratica as mesmas normas para todos os clientes.

O cantor afirmou que vai procurar seu advogado para acionar a companhia aérea na Justiça. “Foi um abuso, uma intransigência.”

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