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Suspeito de estupro em estação diz que relação foi consensual

Guilherme Lucas Alves dos Santos Rodrigues foi preso na madrugada desta terça-feira na Zona Leste da cidade; polícia afirma que rapaz está mentindo

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h37 - Publicado em 7 abr 2015, 20h25

Guilherme Lucas Alves dos Santos Rodrigues, 20, preso na madrugada desta terça-feira (7) sob suspeita de ter estuprado uma funcionária de uma cabine de recarga do Bilhete Único na Estação República, região central, negou que tenha praticado o crime e disse que a relação foi consensual. A polícia, no entanto, afirma que ele está mentindo e, por isso, mantém a acusação.

O crime aconteceu na noite de quinta-feira (2), mas só veio a público após denúncia de empregados do Metrô. Junto com Rafael Gonçalves de Lima, 24, Rodrigues tentou roubar o cofre do local, mas não conseguiu retirar o objeto do local.

“O rapaz está tentando desqualificar o roubo seguido de estupro para enquadrar o caso em tentativa de furto”, afirmou delegado Osvaldo Nico Gonçalves, responsável pela investigação. De acordo com ele, a vítima foi encontrada sem roupas e com as mãos amarradas dentro da cabine de recarga de Bilhete Único na estação República do Metrô. O crime teve duração de aproximadamente uma hora.

Em seu depoimento, Rodrigues declarou que costumava frequentar um motel com a jovem. “Fomos até o local, e não existe nenhum registro sobre isso. Ele também afirmou que ela tem uma mancha na perna, o que é mentira. Não existe nenhuma evidência que confirme que ele conhecia a vítima, como ele afirma”, disse Nico.

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Segundo o delegado, o pai de Rafael entrou em contato com a polícia e disse que o rapaz deve se entregar ainda nesta quarta-feira (8). Outras duas pessoas são procuradas. Amigos de Lima, eles estavam em um carro na entrada da estação aguardando a dupla com o cofre.

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Vídeo

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que os dois circulam pela estação. Rodrigues está com uma camisa azul. Já Lima usa uma camisa branca. A dupla está com um carrinho que seria usado para transportar o cofre do local. De acordo com a polícia, havia 30 000 reais dentro no local. As câmeras também flagram o momento em que eles deixam a estação.

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Antes do ataque, os suspeitos circularam pela estação por aproximadamente quinze minutos. De acordo com a polícia, a funcionária encerrou as atividades por volta das 23h30. Antes de abrir a porta da cabine, ela tentou ver pelo olho mágico na porta do quiosque, mas o mecanismo estava quebrado.

Ao abrir a porta, ela foi surpreendida por Rodrigues. Ainda de acordo com a polícia, o suspeito amarrou as mãos da funcionária e praticou o ato sexual. Após algumas tentativas para roubar o cofre, ele deixou o local. Ainda de acordo com a polícia, Lima ficou do lado de fora do quiosque. Os celulares da vítima e da empresa foram roubados pelos criminosos.

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Em 2014, Rodrigues trabalhou na empresa responsável pelo quiosque por três meses. “Ele conhece detalhes da rotina, como códigos usados em planilhas e os horários de funcionamento”, disse Nico.

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