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Summer Soul Festival agita o Anhembi com grandes vocais

Segunda edição do festival contou com nomes como Florence and the Machine, Bruno Mars e Seu Jorge

Por Catarina Cicarelli
Atualizado em 5 dez 2016, 17h27 - Publicado em 25 jan 2012, 11h09

Primeiro grande festival do ano, o Summer Soul Festival não decepcionou ao misturar cinco atrações que tinham em comum a potente voz e uma queda pelo gingado. Embalada por muito soul, a noite que reuniu cerca de 22.000 pessoas, segundo a organização, na Arena Anhembi contou com nomes como Florence and the Machine, Bruno Mars e o participante nacional Seu Jorge.

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Se Amy foi a grande atração da primeira edição do festival, mesmo depois de morta ela se fez presente no evento. A jovem Dionne Bromfield, de apenas 15 anos, era afilhada musical de Amy e já na primeira apresentação da noite mostrou todo o seu talento em algumas das faixas de seus dois álbuns, “Introducing Dionne Bromfield” (2009) e “Good for the Soul” (2011). A garota ainda abriu espaço para alguns covers, entre eles o de “Forget You”, sucesso de Cee Lo Green, e “Tears Dry on Their Own”, de sua madrinha Amy.

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A segunda a subir no palco do Anhembi foi outra jovem inglesa, a cantora Rox. Apesar de não ser tão conhecida pelo público, ela chamou a atenção por sua poderosa voz, que entoava uma mistura de soul e reggae. De seu próprio repertório, se destacou a música “My Baby Left Me”, que ela mesma lembrou ter sido tema de uma novela — no caso, “Araguaia”, trama das seis da TV Globo que foi ao ar até abril do ano passado. Mas a maior conexão com o público se deu com o cover de “Only Girl (In The World)”, de Rihanna, que ganhou uma versão mais lenta.

Às 21h, o espaço já estava mais cheio quando Florence Welch apareceu em um esvoaçante vestido em tons de amarelo e laranja. Com voz miúda ao falar com a plateia, ela surpreendeu nos vocais — que não ficaram nem um pouco a dever dos que se ouve nos dois CDs do Florence and the Machine, “Lungs” (2009) e “Ceremonials” (2011). Predominaram músicas do álbum mais recente, mas o ponto alto foi quando “Dog Days Are Over” começou a plateia saiu do chão. Durante a apresentação, Florence separou um momento para homenagear a cantora Etta James, que morreu no último dia (20), cantando a capella a música “Something’s Got a Hold on Me”.

Após o término do show do Florence and the Machine, o público do festival mudou. A pequena parcela de indies e moderninhos deixou o local e o evento virou praticamente uma balada. Mulheres desfilavam de minissaias e shortinhos e muitos paetês, em cima de saltos altíssimos. Os homens andavam em bando, à caça de uma boa paquera. Seu Jorge, que deu a pitada brasileira no line-up do festival, embalou esse clima de azaração.

Por volta das 0h15, com quinze minutos de atraso, foi a vez da grande atração da noite tocar. O havaiano Bruno Mars mal entrou no palco e os gritos histéricos começaram. A cada sorriso, piscada ou requebrado, garotas se descabelavam na plateia. E tinham fãs de todas as idades, principalmente crianças, que ocasionalmente subiam nos ombros dos pais para tentar espiar melhor o ídolo.

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Influenciado por nomes como James Brown e Michael Jackson, Mars homenageou os ídolos com dancinhas e até com um cover de “Billie Jean”. O sucesso do Rei do Pop foi cantado em um mashup com “Smells Like Teen Spirit”, do Nirvana e logo em seguida a banda engatou uma versão de “Seven Nation Army”, do White Stripes.

Confortável no palco e bem entrosado com a banda, Bruno Mars se esbaldou na apresentação e em muitos momentos ficou surpreso com o amor dos fãs — que chegaram até a cantar para ele a versão em inglês do hit “Ai Se Eu Te Pego”, de Michel Teló.

 

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