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A separação que causou mais bochicho: Roberto Lee e Maria Pia Matarazzo

Para os familiares romance era a sinopse de um filme sem final feliz

Por João Batista Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 18h19 - Publicado em 21 jan 2011, 23h46

Aos olhos de quem estava de fora, parecia roteiro de um conto de fadas, mas para os familiares se tratava de uma sinopse de filme sem final feliz. Em 1961, Maria Pia Matarazzo, atualmente com 68 anos, filha caçula de Francisco Matarazzo Jr. (1900-1977), casou-se com o engenheiro Roberto Lee (1934-1975), então com 26. Realizada na esplendorosa mansão dos Matarazzo na Avenida Paulista, a cerimônia teve mais de 1.000 convidados, que beberam champanhe ao som de uma orquestra.

“Usei fraque pela primeira e única vez na vida”, recorda o jornalista, escritor e boêmio profissional Ricardo Amaral. Lee dizia aos amigos ter orgulho de casar-se virgem. Em nome da moral e dos bons costumes, o pai da noiva proibiu a entrada de um tio do genro, William Lee, na boda. Isso porque o homem era desquitado. Em represália, os pais de Roberto, industriais donos de uma ilha magnífica no Guarujá, não compareceram à cerimônia — e fizeram uma segunda recepção.

“Havia o folclore de que as duas famílias não se gostavam”, recorda o jornalista Cesar Giobbi. Cinco anos depois, veio a separação. Seria a primeira vez em que uma Matarazzo entraria para o hall das desquitadas, condição negativa para os padrões da época. Causou muito bochicho. “Como os rompimentos eram absolutamente incomuns, ainda por cima na família mais tradicional da cidade, esse foi ‘o’ assunto das rodas paulistanas por muito tempo”, diz Giobbi.

A união de cinco anos teve como fruto Mariângela. Maria Pia viria a se casar outras duas vezes e teve mais dois filhos. Dono de uma coleção com cerca de cinquenta carros antigos e já em um segundo casamento, Lee morreu assassinado por uma amante catorze anos depois do primeiro matrimônio.

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Cesar Giobbi, jornalista

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Ricardo Amaral, escritor

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