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Moradores de São Paulo trocam carros e até metrô pelo ônibus

Conheça a história de pessoas que utilizam ônibus todos os dias

Por Juliana Deodoro
Atualizado em 5 dez 2016, 15h39 - Publicado em 17 set 2013, 13h31

Horas economizadas no trânsito, facilidade de locomoção, economia e a criação das novas faixas exclusivas. São muitas as justificativas de alguns paulistanos para trocarem seus carros pelo transporte público – especialmente pelos ônibus – para se locomoverem pela cidade.

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É o caso, por exemplo, da consultora Thaís Vasconcelos, de 29 anos. Todos os dias, ela sai de Moema para a Granja Julieta, na Zona Sul. O ônibus, que leva aproximadamente 30 minutos para fazer este trajeto, foi escolhido por um motivo simples: economia. “O carro é um gasto imenso com gasolina, estacionamento, manutenção.” Somente com estacionamento, Thaís gastava 400 reais por mês. “E ainda tenho algumas vantagens. Nesse trajeto não pego ônibus cheio, consigo pôr a leitura em dia, coisa que antes não era possível.”

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O engenheiro Rodrigo Bruno da Silva, de 33 anos, nunca pensou em comprar um carro. Desde que se mudou para São Paulo, há um ano e meio, o belo-horizontino sempre foi adepto do transporte público. “Morei na Holanda um tempo e desde que voltei para o Brasil não sinto falta de ter um carro.” Nos últimos tempos, seu trajeto de São Judas para a Berrini ficou mais curto. Com criação das faixas exclusivas para ônibus, ele trocou o metrô lotado pelo ônibus vazio e economiza mais de uma hora todos os dias.

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Em 2013, as faixas exclusivas para ônibus se transformaram na principal política de transporte público da prefeitura. Até esta semana, 169,8 quilômetros já haviam sido criados e a promessa da administração é de completar 200 somente neste ano.

Apesar de polêmica, por aumentar o tempo de percurso dos veículos, a medida é vista com bons olhos por grande parte dos moradores da cidade. Segundo uma pesquisa do Ibope, 93% dos paulistanos aprovam as novas faixas, um número surpreendente.

Mesmo sendo praticamente uma unanimidade, o sistema de transporte ainda é criticado por muita gente. A consultora Priscila Maeda, de 32 anos, vendeu o carro há quatro meses, anda de ônibus e metrô, mas diz que sua escolha não é a ideal para todos. “Apesar de ter feito a opção pelo transporte público, tenho consciência de que ele é indecente. Para mim foi melhor, não quer dizer que para outras pessoas também seja.”

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