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A festa de lançamento do prédio de Roberto Carlos

Cantor inaugura seu primeiro empreedimento na cidade e fica com duas unidades avaliadas hoje em 2,4 milhões de reais

Por Ana Carolina Soares
Atualizado em 1 jun 2017, 16h43 - Publicado em 21 jul 2015, 13h39

Roberto Carlos tem um pouco de aflição de altura. Por isso, foi o único dos 250 convidados que não admirou o skyline da varanda do 22º andar, piso em que ocorreu a festa de inauguração do prédio Horizonte JK na última quinta (16) à noite. O empreendimento tem quarenta andares, fica na Avenida Juscelino Kubitschek, ao lado do badalado Eataly e mistura unidades comerciais e residenciais.

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São 266 apartamentos e oitenta salas comerciais em uma área de 4 793 metros quadrados. Foi quase tudo vendido durante o lançamento do projeto em 2011, mas ainda há vinte propriedades domiciliares à venda. As plantas variam entre 45 e 80 metros quadrados e custam entre 1,3 milhão e 2,4 milhões de reais. Trata-se do primeiro empreendimento da Emoções Incorporadora, uma sociedade entre o cantor e os empresários Ubirajara Guimarães, Dody e Jaime Sirena. A turma investiu mais de 100 milhões de reais no projeto.

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“Quando menino, achava que seria caminhoneiro ou arquiteto. Até hoje, faço meus desenhos. Hoje realizo o sonho de entrar para o mercado imobiliário com um edifício com o nome de uma de minhas músicas. Para mim, é uma alegria, uma emoção muito grande”, disse Roberto Carlos no evento. 

Apesar do certo incômodo com altura, Roberto ficou com dois apartamentos no 33º andar, com 80 metros quadrados cada um. “Daqui um tempo, vou me mudar para cá”, disse. Desde a década de 90, o cantor vive em um flat na Vila Nova Conceição. Pelo menos dez dias por mês, ele sai de sua sede, uma cobertura na Urca, no Rio, para despachar com seus funcionários aqui em São Paulo.

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prédio horizonte jk
prédio horizonte jk ()

Roberto recebe pedido de abraços, beijos e selfies mesmo entre sócios. Na noite da quinta (16), os convidados “fizeram montinho” em cima do astro de 1,70m de altura. Muitos vieram de branco ou azul, suas cores favoritas. “Já fui a vários shows dele, mas é a primeira vez que o vejo de perto”, disse Simone Boncristiane, uma das corretoras.

“Viemos à primeira reunião de condomínio e foi uma surpresa para a gente saber que Roberto estaria aqui”, disse Delberlane Marcolino, empresária, ao lado dos pais, Bernardette e José Marcolino. A família é dona da Marcolino Empreendimentos em João Pessoa, na Paraíba, e figuras constantes nas colunas sociais de lá.

Roberto Carlos
Roberto Carlos ()

Em 2011, compraram um apartamento no JK de 57 metros quadrados por 800 000 reais. “Somos fãs do Roberto, vamos a todos os shows, temos todos os discos e compramos esse imóvel com a marca dele”, disse Bernardette. Ao passar pelo ídolo, Delberlane tietou mesmo: abraçou o cantor e disse que “jamais voltaria para João Pessoa sem uma selfie”.

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Roberto Carlos não participou da reunião de condomínio e chegou no meio da festa, pouco antes das 22h. Ali, foi direto para um espaço reservado, onde será montado em breve o salão de cabeleireiros do prédio. Virou uma espécie de lugar vip dentro daquela festa só com convidados especiais.

No espaço “da diretoria”, em que pouco mais de vinte amigos e familiares de Roberto tiveram acesso, foram servidas doze garrafas de Veuve Clicquot e quatro garrafas do uísque Cutty Sark, marcas preferidas do rei. Entre os demais convidados, os garçons serviam com abundância as 36 caixas do espumante catalão Freixenet e dez caixas de uísque Black Label.

A comida também era farta. No bufê, preparado pela equipe de Marcia Faccio, havia mezzaluna de mussarela búfala ao molho de tomate fresco e mini rúcula e petit fours variados, como empadinha de alcachofra com tomilho e croquetinho com mostarda de stragon.

Antes de aproveitar a festa, Roberto recebeu os jornalistas. Falou sobre as cores do prédio – azul e branco, suas preferidas – e também sobres as biografias não autorizadas. “Não fiquei chateado [com a liberação de sua bioagrafia não autorizada]. Eu já não estava mais lutando contra elas. Só queria que se mantivesse os artigos 20 e 21, o direito da gente reclamar de alguma coisa que não seja verdade”, disse.

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Por causa do assédio, Roberto quase fez uma participação especial em sua festa. Não conseguiu circular. Por volta das 22h15, saiu do espaço reservado e subiu ao palco e assumiu o microfone da RC na Veia, banda de seu primogênito, Dudu Braga. “Com o pai que tenho, nem ouso cantar, por isso, toco bateria”, costuma dizer o radialista.

Os arranjos eram mais pesados do que o habitual, mesmo assim, Roberto acompanhou essa nova “roupagem”. Ele cantou Eu Te Amo, Como É Grande Meu Amor Por Você e Além do Horizonte. Convidados, garçons, faxineiras, jornalistas levantaram o celular para registrar o momento. Pouco antes das 23h, o rei foi embora. Muitos convidados, animados pelo show e pelo festão, negociavam as últimas unidades disponíveis.

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