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Retirada do avião será feita por empresa particular

Operação de resgate será mais complexa do que se supunha, segundo Aeronáutica

Por Estadão Conteúdo
21 jan 2017, 16h06

Uma empresa particular será responsável pelo resgate dos destroços do avião que caiu no mar na quinta-feira (19), a menos de dois quilômetros de Paraty, no Rio, matando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki e mais quatro pessoas.

O Centro de Investigaçãio e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Aeronáutica responsável pela principal investigação sobre as causas do acidente, fez as primeiras intervenções e constatou que a operação de resgate será mais complexa do que se supunha.

“Nossa primeira missão sempre é resgatar as vítimas, o que concluímos ontem (sexta, 20). A segunda prioridade é encontrar o gravador de voz, o que também já fizemos, e a terceira é estabilizar a aeronave, evitando que as condições para a retirada dela piorem”, contou o tenente-coronel aviador Edson Amorim Bezerra, responsável pela investigação sobre a queda do avião.

“Ontem (20) instalamos boias e fizemos a amarração do aparelho, que está ancorado. Por conta das boias e do movimento da maré, hoje (21) o avião flutuou totalmente, perdendo o contato com o fundo do mar”, contou Bezerra. “Durante essa operação verificamos que a retirada do avião será complexa, porque ele está num local muito raso, onde a profundidade é de apenas três metros”, afirmou. “Se fosse uma operação simples, a própria Aeronáutica faria o resgate. Poderíamos usar um navio que está perto e a Petrobras nos ofereceu, mas ele não chega no local onde o avião está, devido à profundidade. Nesses casos é preciso contratar uma empresa especializada, e cabe ao dono do avião arcar com o custo. A seguradora já contratou uma firma sediada no Rio, cujos agentes devem chegar a Paraty ainda na tarde deste sábado (21). A empresa vai estudar o caso, montar um plano de retirada que será submetido à Marinha e ao Cenipa e então o resgate será feito”, explicou o responsável pela investigação.

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Por enquanto a operação de resgate da aeronave está parada e não há prazo para que ela seja retomada. A retirada efetiva pode demorar dias. Enquanto isso, a Marinha vigia a área ao redor de onde o avião está e impede a navegação nesse trecho.

Quando o avião for resgatado, será encaminhado para a Base Aérea do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

Segundo o tenente-coronel, o gravador que registra as conversas do piloto foi encaminhado para Brasília, onde seu conteúdo será analisado. Ele diz ainda não poder avaliar qual é a causa mais provável da queda. “Estamos numa etapa preliminar, seria muito prematuro dizer qualquer coisa”, afirmou.

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