Continua após publicidade

Renan Calheiros cita Valesca Popozuda para falar sobre crise

Presidente do Senando cita versos de "Beijinho no Ombro" para mandar recados ao Planalto

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h38 - Publicado em 2 set 2015, 11h50

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) se inspirou em Valesca Popozuda para pedir “serenidade” do Planalto no enfrentamento da crise política e econômica que o país atravessa.

Em discurso feito aos integrantes da Comissão Especial do Senado que cnduzirás as discussões sobre a “Agenda Brasil” (medidas para dar fôlego à economia), o pemedebista citou um trecho da música “Beijinho no Ombro” para mandar recados ao Planalto e ressaltar a responsabilidade do Congresso no enfrentamento da crise política e econômica.

“Tiro, porrada e bomba não reerguem nações, espalham ruínas e lamentavelmente só ampliam os escombros. Não seremos sabotadores da nação nem agentes de mais instabilidade”, afirmou. “Não somos nem seremos narradores impessoais desse precipício. A crise atual não é apocalíptica, mas exige de todos sensatez e serenidade em busca de saídas.”

Valesca Popozuda
Valesca Popozuda ()
Continua após a publicidade

Nesta terça (1º), o Congresso Nacional rejeitou a proposta de compartilhar responsabilidades com o Palácio do Planalto pelo rombo de 30,5 bilhões de reais no Orçamento de 2016. O Legislativo também se esquivou de sugerir a criação de novos impostos para cobrir o déficit orçamentário e de apontar quais programas devem ser cortados para equilibrar as contas públicas.

A presidente Dilma Rousseff se reuniu ontem com os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que deixaram claro não ser uma atribuição do Legislativo apontar as saídas para o Orçamento.

+ Confira as últimas notícias

Continua após a publicidade

“Não é papel do Congresso apresentar soluções para superação do déficit fiscal. Não é papel do Congresso zerar déficit nem resolver questão de custos”, afirmou Renan, depois de se reunir com Dilma.

O presidente da Câmara, que esteve no Palácio do Planalto pela primeira vez desde que rompeu com o governo, em julho, também foi na mesma direção. Segundo ele, não é obrigação do Congresso resolver problema de déficit no Orçamento.

“Cabe ao Executivo dizer quais são suas limitações e capacidades”, afirmou Cunha. O encontro com o presidente da Câmara não teve clima beligerante e no Planalto o entendimento é de que ele se mostrou “colaborativo”. Ele sinalizou, inclusive, que não endossará a derrubada dos vetos que impõem novos gastos para o governo, com a volta das pautas-bomba.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.