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Alunos invadiram a reitoria após proibição de festas, diz PUC

Segundo a universidade, anúncio de medidas para impedir os "pancadões" motivou a invasão; administração já pagou 105 000 reais em multas por excesso de barulho

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h41 - Publicado em 18 mar 2015, 19h41

A PUC São Paulo afirma que a principal motivação dos cerca de 100 alunos que invadiram a reitoria na terça (17) é a proibição de festas que ocorrem ilegalmente dentro da universidade, no campus de Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo. Os alunos afirmam que têm outras reinvindicações, como o protesto contra o aumento da mensalidade em 10% e a demissão de cinquenta professores e quarenta funcionários no fim de 2014.

+ Reitoria da PUC é invadida por estudantes

Os “pancadões” da PUC ocorrem semanalmente há mais de um ano nas dependências da universidade. Por volta das 23h, depois que os portões são fechados e todos os funcionários vão embora, os alunos pulam o muro e começam a festa, que vara a madrugada. Moradores da Rua Monte Alegre e adjacências entraram com uma ação no Ministério Público Estadual (MPE) e a polícia investiga o consumo e venda de drogas nesses pancadões. A PUC diz já ter pago 105 000 reais em multas por excesso de barulho por causa das festas.

Em teoria, esses eventos são vetados, mas a PUC anunciou que passará a identificar os alunos que os organizam e puni-los. Segundo o pró-reitor de Cultura e Relações Comunitárias da instituição, Jarbas Vargas Nascimento, essa proibição formal “foi o estopim” da invasão à reitoria. “Vamos entrar com um pedido de reintegração de posse ainda hoje (quarta)”, disse.

Invasão

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Os estudantes alegam que a má administração da universidade tem provocado demissões e outros prejuízos. A PUC diz que as demissões atingem menos de 3% do corpo docente (de cerca de 1 500 professores) e do quadro de funcionários. Sobre o aumento na mensalidade, afirma que todas as instituições particulares de ensino aplicaram o reajuste de 10% a 12%.

+ As últimas notícias da cidade

A PUC considera a invasão “ilegal e criminosa” e acredita que nem todos os ocupantes da reitoria são alunos da universidade.

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