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Protesto de taxistas afeta o trânsito na região central

Motoristas fazem ato na Praça Charles Miller contra o uso de aplicativo de carona paga em São Paulo

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h37 - Publicado em 8 abr 2015, 12h23

Um protesto de taxistas na manhã desta quarta-feira (8) complicou o trânsito na região da Praça Charles Miller (Pacaembu). De acordo com a Polícia Militar, ao menos 1 000 pessoas participam do ato contra o uso do aplicativo Uber.

O aplicativo funciona como os de táxi, conectando motoristas e passageiros. A diferença é que se trata majoritariamente de carros de luxo, que cobram até 20% a mais nas corridas. Em 2014, logo que o aplicativo chegou a São Paulo, a administração apreendeu três veículos.

Arnaldo Medeiros, 52 anos, que há quinze anos atua como taxista, criticou o uso do aplicativo na capital paulista. “Este dispositivo fere toda a regulamentação e é uma concorrência desleal”, afirmou ele. Segundo a lei, qualquer pessoa que use o veículo para transporte individual de passageiro como negócio precisa da licença, sob o risco de ter o carro apreendido.

Os taxistas, a maioria de cooperativas, se concentraram nesta manhã na Praça Charles Miller e sairam em carreata até a Câmara Municipal, onde devem ser recebidos pela comissão de transporte. Eles seguirão pela Avenida Doutor Arnaldo e descerão a Rua da Consolação. 

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Parte dos motoristas, no entanto, se dirigiram para a frente do hotel Mercure, na Rua Capote Valente, em Pinheiros, onde acontecia um encontro do Uber. Após terem ficado no local por mais de uma hora, os cerca de vinte taxistas, todos da Guarucoop, deixaram o local. “Queríamos mostrar a eles que estamos [os taxistas] unidos contra a ilegalidade”, afirmou Valter Capelli, diretor da Guarucoop.

Em nota oficial, a Uber afirmou que que não é uma empresa de táxi e não pretende oferecer esse tipo de serviço. “Somos uma empresa de tecnologia que criou uma plataforma tecnológica que conecta motoristas parceiros particulares a usuários que buscam viagens seguras e eficientes, em mais de 300 cidades de 56 países”.

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