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Prostituta esquartejou corpo de motorista com faca da vítima

Ministério Público denunciou três mulheres pela morte de Álvaro Pedroso; Segundo delegado responsável pelo caso, o crime foi premeditado

Por Redação Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 17h17 - Publicado em 26 jul 2014, 11h40

A prostituta Marlene Gomes confessou durante reconstituição realizada pela Polícia Civil que matou e esquartejou o motorista de ônibus Álvaro Pedroso. Ela disse que tinha um caso com a vítima e admitiu ter usado uma “faquinha” do próprio motorista para cortar os membros. Ao lado de Marlene Gomes, outras duas mulheres foram estão presas pelo crime. Elas também participaram da reconstituição.

Durante a “reprodução simulada do crime”, Marlene Gomes afirmou que o ato não foi premeditado. Após uma briga, ela teria empurrado o amante, que caiu e morreu. Em seguida, ela  utilizou “a faquinha dele” para esquartejar Pedroso. “Eu cortei, cortei, cortei”, disse Marlene na reconstituição.

+ “O crime foi premeditado”, diz filha de motorista esquartejado

O Ministério Público de São Paulo denunciou à Justiça, na quarta-feira (23), as três mulheres presas acusadas de matar e esquartejar o motorista.

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De acordo com a denúncia feita pelo promotor Tomás Busnardo Ramadan, além de Marlene Gomes, a ‘Mole’, de 56 anos, foram indiciadas as prostitutas Francisca Aurilene Correia da Silva, a ‘Thais’, 34; e Márcia Maria de Oliveira, ‘Sheila’, 32. Elas foram acusadas de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

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Segundo a acusação, Marlene era amante de Álvaro, que era casado e pai de dois filhos. Ela decidiu matá-lo porque o motorista queria romper o relacionamento e não dar mais dinheiro. Para isso, combinou o crime com as outras duas prostitutas.

+ Polícia prende suspeitos de esquartejar motorista

Na opinião de Ramadan, o crime foi premeditado e o trio agiu “com vontade de matar”. “A revelar a clara premeditação do assassinato”, escreveu o promotor na denúncia.

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A acusação ainda pediu a conversão da prisão temporária delas em preventiva para que fiquem presas até um eventual julgamento.

retrato falado foto esquartejado
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O caso

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Por volta das 9h do dia 23 de março, um catador de papel encontrou em um saco de lixo duas pernas e dois braços humanos decepados. A sacola estava na esquina da Rua Sergipe com a Rua Sabará, em Higienópolis, em frente ao Cemitério da Consolação. Assustado, ele pediu a ajuda de um comerciante, que chamou a polícia.

Mais tarde, por volta do meio-dia, um tronco foi achado na região, na esquina da Rua Mato Grosso com a Rua Coronel José Eusébio. Os policiais também encontraram nas sacolas plásticas um vestido.

As pontas dos dedos e parte da pele do tórax foram arrancadas para dificultar o trabalho da perícia.

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Na manhã do dia 27 de março, agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) encontraram uma cabeça dentro de um saco plástico na Praça da Sé, no centro. Eles foram alertados por um pedestre que reparou uma grande concentração de moscas no local. No mesmo dia, peritos confirmaram que a cabeça pertencia ao corpo desaparecido em Higienópolis.

A confirmação da identidade da vítima aconteceu semanas depois, por exame de DNA. A viúva e os filhos já haviam reconhecido o retrato falado feito com a ajuda de computadores, mas o exame era necessário para confirmar a identidade de Pedroso.

Um morador de rua chegou a ser preso no dia 4 de abril depois de reconhecido como o responsável por carregar as sacolas de plástico que continham as partes do corpo. Em depoimento, ele afirmou ter recebido 30 reais para carregar os sacos, mas que não sabia qual era o conteúdo. Por ser procurado por roubo, Jerônimo foi levado para um Centro de Detenção Provisória.

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