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Primeira “ciclopassarela”, na Casa Verde, começa com bom funcionamento

Convivência é razoável entre ciclistas, pedestres e motoristas nos horários de pico da manhã e da tarde, com ou sem ajuda de agentes da CET

Por Juliana Deodoro e Luisa Coelho
Atualizado em 1 jun 2017, 17h11 - Publicado em 14 nov 2014, 21h20

As pontes sobre os rios Tietê e Pinheiros são a mais nova fronteira a ser rompida na expansão de ciclovias na capital. A prefeitura pretende instalar os corredores especiais para bikes em doze das 28 pontes da cidade.

Com 600 metros de extensão, a chamada “ciclopassarela” de mão dupla inaugurada no dia 4 de novembro na Ponte Jornalista Walter Abraão, mais conhecida como Ponte da Casa Verde, é a primeira da lista.

Nesta semana, VEJA SÃO PAULO esteve no lugar em dois horários diferentes para aferir o funcionamento: no pico de trânsito do início da noite de quinta (13), durante uma hora, e na manhã de sexta (14), por duas horas. A conclusão é que o sistema está funcionando bem.

Colabora para isso o fato de o movimento dos ciclistas ainda não ser muito grande. Se em alguns momentos chegam a passar três ou quatro seguidos, há períodos de alguns minutos sem qualquer bicicleta na área.

As faixas para ciclistas (em vermelho) e pedestres (em azul) foram pintadas em paralelo à passagem dos carros. Ambos cruzam a via em apenas um momento, em alça de acesso à Marginal Tietê, por meio de uma “lombofaixa” (trecho elevado).

Não há semáforo – ou seja, é preciso atenção para fazer o cruzamento. Mas existe umo facilitador: agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) foram recrutados para monitorar presencialmente esse trecho, em determinadas horas do dia, especialmente pela manhã.

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A Ponte da Casa Verde é a segunda mais movimentada da cidade (atrás apenas da Ponte das Bandeiras). Na visita noturna da reportagem, mesmo sem os marronzinhos, o fluxo era organizado – nesse horário, o trânsito ali é bem mais leve.

Opinião de quem frequenta

Os ciclistas e pedestres ouvidos atestam que a ciclopassarela funciona bem.

O ator Adriano Carmona, de 39 anos, que há vinte anos faz de bicicleta a travessia da ponte, comemorou: “Sempre levei muitas fechadas por parte dos carros. Estou me sentindo mais seguro.”

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A costureira Maucilena Figueiredo, de 53 anos, tem impressão semelhante: “Os carros param assim que a gente chega na faixa. Ficou ótimo.”

A percepção não é unânime. Entre os motoristas, há os que reclamam. Uma nota do jornal Agora São Paulo, sob o título “Ciclovia da ponte da Casa Verde congestiona Marginal”, mostrou outro ponto de vista: o dos carros que precisam parar para a travessia.

Ciclovia Ponte da Casa Verde
Ciclovia Ponte da Casa Verde ()

Meta de 400 quilômetros de ciclovias

Com a novidade, a cidade passou a contabilizar 106,5 quilômetros de ciclovias implantadas pela atual gestão. Até o fim de 2015, a prefeitura quer elevar esse número para 400 quilômetros. 

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Na quinta (13), em Higienópolis, a ciclovia da Praça Vilaboim começou a ser apagada após pressão de comerciantes locais. A CET admitiu que o traçado da região era falho e decidiu refazê-lo na parte esquerda, no curso da Rua Aracaju.

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