Polícia prende três suspeitos de matar soldado na Zona Sul
Vitor Farias, de 33 anos, acompanhava uma ocorrência de roubo na região; ele deixa mulher e sete filhos
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Atualizado em 24 jun 2019, 11h50 - Publicado em 24 jun 2019, 11h43
A Polícia Militar prendeu três acusados de matar o soldado da PM Vitor de Oliveira Farias, de 33 anos, na manhã do último domingo (23), no Jardim Ângela, Zona Sul da capital. Um quarto suspeito ainda é procurado.
O caso ocorreu após a PM ser acionada por moradores da região que relataram a presença de assaltantes abordando pedestres em um ponto de ônibus. Eles se aproximavam de moto e subtraíam itens de quem estava na calçada.
Os militares iniciaram buscas na região e encontraram quatro homens em duas motos, um deles armado. Ao perceber a presença da viatura, o bandido abriu fogo e tentou fugir com seus comparsas. A polícia revidou e iniciou a perseguição.
Weslley Rodrigues da Silva, 19, um dos assaltantes, caiu da moto e ainda tentou fugir a pé, mas foi preso. No momento da detenção, o suspeito armado voltou a atirar e acertou o soldado Farias, que chegou a ser socorrido ao hospital do M’Boi Mirim, mas não resistiu.
Durante as buscas na área, os agentes encontraram outros participantes do crime, Alisson Fernandes Antunes, 24, e Gleiston Pereira Feliciano, 29 anos. Um deles afirmou que a arma utilizada no crime estaria na casa de outro suspeito, de 18 anos.
Os militares foram até o endereço e encontraram um revólver calibre 38, dezoito celulares roubados, outra motocicleta e dinheiro. O suspeito não estava no local. Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, dezoito pessoas foram ao 47º DP Jardim Ângela, noticiando que foram vítimas de roubo no domingo (23). Celulares e a motocicleta foram restituídos aos proprietários.
Os três rapazes responderão por homicídio qualificado e roubo. Vitor Oliveira Farias deixa mulher e sete filhos. O enterro ocorrerá nesta segunda (24), às 15h, na cidade de Santos, onde o militar nasceu.
O Governador João Doria publicou uma mensagem em suas redes sociais após o ocorrido. “Os assassinos não ficarão impunes”, disse.
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