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Pichador acusado de matar dentista se entrega à polícia

Adolfo Gabriel de Souza, de 38 anos, estava foragido; ele é apontado como dono do carro que estacionou em frente à casa da vítima na noite do crime

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h01 - Publicado em 11 ago 2016, 10h00

Pichador acusado de ter matado o dentista Wellinton Silva, 39 anos, no sábado (6) o bairro do Jaraguá, na Zona Norte, se entregou à polícia na noite de quarta-feira (10). Adolfo Gabriel de Souza, de 38 anos, estava foragido e chegou ao 33º DP, onde o caso está sendo investigado, acompanhado da advogada e familiares. Sua prisão foi decretada pela Justiça na terça-feira (9). 

De acordo com a polícia, ele é dono do carro que estacionou em frente à casa da vítima na noite do crime. O delegado Paulo Arbues, que coordena as investigações, disse que nas imagens captadas pelas câmeras de segurança ele aparece saindo do carro pelo lado do passageiro porque a porta do motorista estava quebrada. Esse detalhe foi importante para comprovar sua identidade. O carro foi encontrado abandonado em Diadema, na Grande São Paulo, com manchas de sangue na porte. Perícia avalia se o sangue é do acusado ou da vítima. 

Nesta quarta-feira (10), a polícia identificou mais três acusados de participar do crime. Familiares e advogados dos envolvidos haviam garantido que eles se entregariam até a noite da quarta, o que não aconteceu. 

pichadores caso dentista assassinado
pichadores caso dentista assassinado ()
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Investigação paralela

O primo do dentista assassinado, o analista de sistemas Anderson Brandão, 32 anos, fez uma investigação paralela para identificar os autores do crime. Ele conta que usou a internet para identificar o traço dos pichadores e chegou à página no Facebook onde o grupo reunia fotos de muros pichados pela cidade com a palavra “Consys”, a forma como o grupo é conhecido. A mesma palavra foi pichada com tinta verde na casa da família. 

Na página, Brandão disse que identificou os homens que aparecem nas imagens de segurança. “Eles usam apelidos para assinar a pichação e através disso eu consegui encontrá-los”, disse Brandão, que entregou o material à polícia. Um deles, diz o analista, mora em rua próxima ao local do crime. 

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O primo disse que a polícia chegou a intimar um dos identificados pela página do Facebook. Vanderson Araújo, vulgo THC, foi abordado em casa pelos policiais com as mãos sujas de tinta verde no domingo (10), levado à delegacia, mas liberado por falta de provas, segundo Brandão. 

O delegado Paulo Arbues, do 33º DP, negou que as informações passadas pela família estejam sendo usadas na investigação. Mesmo assim, ele confirmou que o casal identificado nesta quarta-feira é o mesmo encontrado por Brandão nas redes sociais. 

 

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