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Peruíbe, Mongaguá e Itanhaém são parecidas, mas não idênticas

O perfil do freqüentador é quase o mesmo, mas cada cidade aposta em um diferencial para atrair o veranista

Por Fabio Brisolla
Atualizado em 5 dez 2016, 19h26 - Publicado em 18 set 2009, 20h31

Para uma parte dos paulistanos, pouco habituada com o Litoral Sul, não há muita diferença entre as cidades de Peruíbe, Itanhaém e Mongaguá. As praias têm realmente o mesmo jeitão e o clima interiorano das três atrai famílias em busca de tranqüilidade à beira-mar. Quiosques e ciclovias fazem parte da paisagem, mas sem o mesmo padrão de qualidade do projeto urbanístico da vizinha Praia Grande. Apesar das cenas recorrentes, algumas peculiaridades ajudam a definir a escolha do turista. Peruíbe, por exemplo, se destaca pelas casas em condomínios fechados, protegidos por seguranças. O mais famoso deles é o Bougainville (há cinco loteamentos da marca no município). Lá, uma residência com quatro suítes nas quadras mais próximas da praia pode custar 1,2 milhão de reais. Em Itanhaém, a oferta de imóveis novos é pequena. O preço de uma casa ou apartamento de três quartos com vários anos de uso oscila entre 70 000 e 210 000 reais em Cibratel e na Praia do Sonho, bairros que concentram as melhores opções. Já Mongaguá conta com edifícios de até catorze andares recém-construídos por empresas locais. Um apartamento de três quartos com vista para o mar custa em torno de 350 000 reais.

“Em 2002, a prefeitura de Itanhaém proibiu a construção de prédios em muitos trechos da orla”, lembra Adriana Ferreira, gerente de marketing da Adrimar, uma das principais construtoras da região. “É por isso que Mongaguá tem uma movimentação maior.” A Adrimar ergueu onze prédios na orla de Mongaguá e apenas um, o Golden Tower, em Itanhaém, pouco antes da restrição da administração municipal. Uma lei semelhante, que permite a construção de imóveis de apenas 15 metros de altura no trecho próximo à praia, definiu o mercado imobiliário de Peruíbe, em 1979. “O que se vê por aqui são pequenos construtores que investem em duas ou três casas para vender mais adiante”, diz o corretor Fabio da Costa, proprietário de uma imobiliária local. Para quem quer construir seu imóvel dos sonhos, o município ainda conta com alguns terrenos bem localizados. “Aos poucos, vemos surgir projetos arquitetônicos mais arrojados”, afirma Costa. “Isso está mudando o perfil de Peruíbe.”

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