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Oswaldo de Oliveira, o campeão mundial pelo Corinthians

Técnico dirigiu o time em 112 partidas e viu sua equipe conquistar o título mais importante de sua história

Por Mauricio Teixeira
Atualizado em 5 dez 2016, 18h49 - Publicado em 3 Maio 2010, 20h58

Nascimento: Rio de Janeiro-RJ, em 5/12/1950

Período: em 1999/2000

Títulos pelo Corinthians: Campeão Paulista de 1999, Campeão Brasileiro de 1999 e Campeão Mundial de 2000

Oswaldo de Oliveira herdou o time do Corinthians depois da ida de Vanderlei Luxemburgo para a Seleção Brasileira em 1998. Dirigiu o clube em 112 partidas e viveu talvez um dos mais intensos períodos da história do clube. Ganhou a final do Paulistão do Palmeiras em jogo que houve pancadaria generalizada em campo. Depois, levou um troco amargo ao ser eliminado da Libertadores pelo mesmo Palmeiras numa dramática disputa de pênaltis. No mesmo ano, venceu o tricampeonato brasileiro ao clube. Em 2000, ganhou o maior título da história da equipe, o primeiro mundial de clubes organizado pela Fifa, numa final contra o Vasco. Quando tudo ia muito bem, o Corinthians foi eliminado pelo Palmeiras mais uma vez na Libertadores.

 

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Depoimento:

“Em 2003, eu saí do Flamengo num momento meio conturbado e resolvi passar um tempo em Londres. Um dia eu fui assistir a um jogo do Arsenal pela Champions League, pois lá estava o Edu, que foi meu jogador no Corinthians. Era novembro, estava muito frio e eu estava de boina francesa, cachecol, óculos escuros, dentro do metrô, todo encapotado. E passou um cara e gritou: ‘Oswaldo, campeão do mundo com o Corinthians em 2000!’ Eu estava irreconhecível (risos), não sei como ele me descobriu. O torcedor corintiano, de modo geral, sempre foi muito gentil e compreensivo comigo. Mesmo aqui no Japão (Oswaldo de Oliveira é técnico do Kashima Antlers), eu também sou lembrado. Eu vivi intensamente na zona oeste, onde morava, e na própria zona leste e nunca tive problema. Recebi muito santinho, muita carta, muita simpatia. Até dentro do próprio Corinthians. Na final do Brasileirão contra o Atlético-MG, uma figura conhecida que não posso revelar, ligada a um grupo espiritual, foi ao hotel na concentração e insistia em ver o grupo. Não deixei entrar. Mas a minha principal recordação é a saída do Maracanã após a final do Mundial de Clubes, quando surgiu o grito de ‘Todo Poderoso Timão’. Eu saí com três seguranças: o falecido Kojac, o Tim Maia e o Chicão. Passei do ônibus, pois morava no Rio de Janeiro e não iria embora com o time. No percurso até o meu carro, com os três abrindo caminho, havia uma multidão de corintianos e eu resolvi me jogar na torcida, que praticamente me carregou até o meu carro.”

 

+ Confira todas as matérias do especial ‘Corinthians: Uma Paixão que se Renova’

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