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“Quero ser presidente”, diz dono do Bahamas Club

Declaração do empresário Oscar Maroni repercute nas redes sociais. Ele deve lançar sua biografia, "O Colecionador de Emoções", nesta quinta-feira (1)

Por Tatiana Izquierdo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 Maio 2017, 18h30 - Publicado em 29 Maio 2017, 18h28

O empresário Oscar Maroni passou os últimos anos de sua vida lutando contra processos judiciais e tentando se esquivar da perseguição de políticos da cidade. Agora, o dono da tão falada casa de entretenimento para adultos, o Bahamas Club, na Zona Sul – que chegou a ser preso acusado de crime de favorecimento à prostituição -, diz que quer ser presidente. “Esse país está uma zona, e de p. eu entendo. Se acontecer do Temer sair e rolar eleições diretas, vou me candidatar”, garante ele, que é filiado ao PT do B. “Se ficar do jeito que está, me candidato em 2018 para presidente ou deputado federal.”

Aos 66 anos, Maroni é conhecido por suas ideias polêmicas, seu linguajar cheio de trocadilhos e sua sede por sexo. “Sou o homem com o membro mais usado deste país. Já transei com mais de 2 500 mulheres”, fala, em tom sério. “Como presidente, daria carta branca para a Justiça prender todos os bandidos, corruptos, ladrões, safados desse país. Cadeia mesmo! Precisamos é de um sistema que funcione.”

Nesta quinta (1), o empresário deve lançar sua biografia, com direito a coquetel no prédio onde deveria funcionar o Oscar’s Hotel. “Passei anos em uma situação muito delicada na minha vida, durante a administração de Gilberto Kassab, por causa da construção do meu hotel. Quando era prefeito, ele chegou a pedir a demolição do imóvel que eu gastei mais de 80 milhões de reais para construir. Tive de sair correndo atrás de todo o prejuízo”, conta. “Cheguei até a pensar em suicídio.”

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Capa da biografia de Oscar Maroni (ed. Matrix, 208 pág., R$ 39,90) (Divulgação/Veja SP)

No livro, ele conta sua trajetória, desde quando começou a trabalhar vendendo cachorro quente nas ruas, passando pelo período em que tinha seu consultório de psicologia, até a compra de seu primeiro negócio, uma casa de “relax for man”, na rua Caconde, perto do Shopping Eldorado. “Dali pra frente, nunca mais parei de trabalhar com entretenimento para homens. Isso é a minha vida”, afirma.

“Cai o avião da TAM, morrem 199 pessoas. Quem vai preso? O dono do p.” É com essa frase, que viralizou nas redes sociais em julho de 2007, na época do trágico acidente na região do Aeroporto de Congonhas, que a vida do famoso empresário da noite paulistana mudou. Seu empreendimento hoteleiro, de 47,5 metros de altura, a uma quadra do aeroporto, segundo políticos e um promotor de Justiça, atrapalhava a rota dos aviões. “Hoje tenho laudos e liberação das agências legais comprovando de que não há nada fora do padrão”, conta Maroni. Ainda assim, ele ainda não tem autorização da Justiça para colocar o local em funcionamento. 

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O livro em cima da mesa do empresário: coquetel no prédio onde seria seu hotel (Arquivo Pessoal/Maroni/Veja SP)

“Eu quero um Brasil mais justo. Acredito na iniciativa privada e quero fazer com que o pai tenha acesso a um emprego decente, dinheiro para comprar comida aos filhos, acesso à saúde, ao estudo, à aposentadoria”, discursa o empresário, já em tom político.

Sobre a promessa feita um tempo atrás, de que se o Lula fosse preso, ele daria uma festa VIP para todos em sua boate, ele confirma. “Está tudo de pé. Se o Lula for preso, a noite será liberada no Bahamas, com cerveja Proibida de graça”, promete.

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Nas redes sociais, a repercussão da notícia de que Maroni seria candidato a presidente gerou muitos tweets. Confira:

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