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Operação prende fiscais suspeitos de fraude no ICMS

Policiais civis cumpriram sete mandados de prisão e dez de busca e apreensão expedidos pela Justiça

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h14 - Publicado em 24 jul 2015, 23h48

O Ministério Público Estadual deflagrou na manhã desta sexta (24) a operação Zinabre contra fiscais do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) de São Paulo suspeitos de envolvimento em fraudes tributárias no estado.

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Policiais civis cumpriram sete mandados de prisão e dez de busca e apreensão expedidos pela Justiça a pedido do Grupo Especial de Repressão a Delitos Econômicos (Gedec). Três fiscais já foram detidos em São José dos Campos e Sorocaba, no interior paulista. Outros quatro estão foragidos.

Segundo a promotoria, a fraude ocorria na fiscalização tributária na importação e industrialização do cobre. Zinabre é o produto resultante da oxidação do produto. Os suspeitos trabalham em delegacias tributárias regionais em Sorocaba, Taubaté, no interior de São Paulo e São Bernardo do Campo.

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A investigação sobre o esquema ganhou força após depoimento do doleiro Alberto Youssef a promotores criminais e representantes da Corregedoria-Geral do estado, em 24 de junho deste ano. Nele,Youssef disse ter pago propina a fiscais do ICMS de São Paulo para reduzir dívidas de uma empresa com o fisco paulista.

Youssef é um dos principais delatores da Operação Lava-Jato, que deflagrou o esquema de corrupção na Petrobras. O doleiro revelou que o executivo Júlio Camargo, também investigado na Lava-Jato, representava a fabricante Pirelli Cabos Elétricos em 2010 e foi procurado pela empresa porque precisava pagar propina aos fiscais. À época, a empresa já havia sido vendida pela Pirelli para a Prysmian Cabos e Sistemas.

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Por meio de contas do executivo no Uruguai, Youssef teria conseguido cerca de 1 milhão de dólares. O dinheiro foi transferido para o Brasil para uma conta indicada pelo doleiro. A quantia, cerca de 2 milhões de reais, foi paga em dinheiro a um fiscal de ICMS, em um imóvel localizado na Avenida Nova Independência, na Zona Sul de São Paulo.

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No dia seguinte ao depoimento de Youssef, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) começou a exonerar cerca de dez integrantes da cúpula da receita estadual. Segundo o governador, as demissões ocorreram por critérios técnicos por causa da troca do secretário da Fazenda, feita em janeiro.

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