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Inspire-se na melhor do mundo e saiba onde jogar handebol em São Paulo

Paulista Alexandra Nascimento fala sobre a conquista do título inédito; saiba onde bater uma bola na cidade

Por Marcus Oliveira
Atualizado em 1 jun 2017, 17h53 - Publicado em 11 jan 2013, 21h55

O Brasil é, sem dúvida, o país da bola. E dessa vez não foi no gramado que ela levou a nação ao topo do esporte, mas sim na quadra. A nova melhor jogadora de handebol do mundo é pela primeira vez na história uma brasileira. Alexandra Nascimento, 31 anos, recebeu a notícia durante um treino do time Hypo Nö, da Áustria, onde atua há seis anos.

“Me dava um frio na barriga só de pensar que estava entre as cinco. Meu técnico parou o treino de repente e nos reuniu. Com uma cara séria disse ‘pessoal, temos entre nós a melhor jogadora do mundo’. Choramos, rimos e é inacreditável ainda pra mim”, confessa a atleta que nasceu em Limeira, interior de São Paulo.

A votação é organizada anualmente pela Federação Internacional de Handebol (IHF) e conta com a participação do público pela internet, além de jornalistas e um júri de especialistas. Atleta e capitã da equipe, Alexandra venceu com 28% dos votos e recebeu o troféu junto com um cheque no valor de 10 mil euros.

Para o técnico da Seleção Brasileira, o dinamarquês Morten Soubak, a premiação significa muito para a jogadora e para o handebol brasileiro. “Primeiramente, isso é um reconhecimento por todo o trabalho que ela vem fazendo ao longo de todos esses anos”, ressalta.

Alexandra saiu de São Paulo para Vila Velha (ES) aos seis anos e começou a jogar aos 10. Aos 18, voltou sem a família a Jundiaí.  Logo foi jogar no time de Guarulhos, onde atuou por pouco menos de seis meses e partiu para Áustria, onde está até hoje. Voltar ao Brasil por enquanto “está longe dos planos” da atleta que chegou lá ganhando mil euros e hoje “o que recebo dá para viver bem”.

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Com uma rotina intensa, a melhor do mundo treina duas vezes ao dia, uma média de quatro horas, todos os dias da semana. O time onde Alexandra atua conta com mais oito brasileiras. E a capitã não só ajuda a organizar o time em quadra, como também auxilia as meninas que chegam. “Hoje me sinto em casa. A gente se ajuda muito, somos uma família. Não quero que as novatas passem pelo que eu passei”, desabafa.

Em ambas as competições onde a seleção obteve um bom destaque, Alexandra foi a estrela. Artilheira com 57 gols do Mundial em 2011, realizado no Ginásio do Ibirapuera, e eleita a melhor jogadora da sua posição nas Olimpíadas de Londres. No currículo, três Olimpíadas e cinco Mundiais, além de tricampeã dos Jogos Pan-Americanos. Fora do país, coleciona 10 títulos austríacos e um vice na Liga dos Campeões (2008).

Hoje o país tem cerca de 500 mil atletas federados e confederados e estima-se em um milhão de praticantes de handebol no Brasil. Porém, a modalidade ainda tem uma atuação tímida no cenário mundial. “É fácil cobrar uma medalha, mas sem recurso é difícil. Sou a melhor do mundo no handebol. Falar me dá até um calafrio. Mas espero que isso traga mais patrocinadores e visibilidade ao esporte”, acredita.

Alexandra Nascimento
Alexandra Nascimento ()
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Para o futuro, a meta é continuar jogando e fazer bonito no pódio representando a seleção brasileira. “Já crescemos e estamos lutando de igual para igual com grandes potência do mundo como Dinamarca, Espanha. Agora vamos em busca de uma medalha nas Olimpíadas de 2016”.

Enquanto isso, em São Paulo, grupos de reúnem informalmente em quadras, como é o caso do Parque do Povo, que recebe uma turma para jogar todas as terças e quintas, às 19h, e o Sesc Vila Mariana, aos sábados, das 11h às 13h. A modalidade também é praticada na areia com regras um pouco diferentes das quadras. Rolam jogos no litoral paulista, como Guarujá, Praia Grande e São Vicente.

Alexandra Nascimento
Alexandra Nascimento ()

Para quem se inspirou no título de Alexandra, VEJA SÃO PAULO lista quadras e locais para jogar handebol em São Paulo:

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Sesc Vila Mariana: todo sábado, das 11h às 13h;

Sesc Belenzinho: nos meses de janeiro e fevereiro, todos os sábados, das 16h30 às 17h30. No dia 26 de janeiro, das 16h às 17h30 haverá uma recreação mixta, com times misturado. Já em 27 de janeiro, das 15h às 17h30, rola um minicampeonato.

* para jogar nas unidades do Sesc é preciso ter a carteirinha.

Parque do Povo: terça e quinta, a partir das 19h30;

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Parque da Juventude: segunda, a partir das 8h; terça, às 14h e às 16h30; quarta, às 14h e às 16h30, quinta-feira, a partir das 8h;

HandIbira – Clube Escola Ibirapuera: segunda, das 22h à 0h;

Esporte Clube Banespa: (Avenida Santo Amaro, 5.355): toda terça, às 21h30.

Quem estiver na praia pode bater uma bola também:

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Guarujá – praia das Astúrias, sextas, das 16h30 às 19h, sábado e domingo, das 8h30 às 11h;

Praia Grande – Boqueirão (Avenida Costa e Silva): sexta, das 16h30 às 19h, sábado e domingo, das 8h30 às 11h; ou praia da Vila Mirim, segunda, quarta, sexta e sábado, 16h;

São Vicente – praia do Itararé, próximo ao Ilha Porchat e praia da Biquinha: todo sábado e domingo, a partir das 9h, quinta, às 17h30.

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