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Onde comprar: leilões de arte

Confira as dicas de VEJA SÃO PAULO para tomar as decisões corretas

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 19h23 - Publicado em 18 set 2009, 20h34

Entre as opções para adquirir uma obra de arte, especialmente se ela não for contemporânea, os leilões são a mais atraente e ao mesmo tempo a mais arriscada. Isso porque no calor dos lances por um trabalho, ou seja, quando o leiloeiro está prestes a bater o martelo, o interessado pode se entusiasmar, gastar mais do que imaginava e depois se arrepender da compra. “São necessárias uma decisão rápida e uma certa flexibilidade no bolso, pois leiloeiros costumam não devolver nem parcelar o pagamento”, diz o leiloeiro Jones Bergamin. Em compensação, com informações prévias sobre os lotes em leilão, um limite de gasto e muita cautela, o comprador novato pode arrematar coisas boas por um custo mais baixo do que nas galerias. “O leilão é ótimo especialmente para a compra de desenhos e gravuras, que atualmente dispõem de técnicas de conservação e de molduragem mais eficientes”, complementa Bergamin. Para se dar bem em um leilão é preciso saber algumas regras. Em geral, os leiloeiros mais conhecidos da cidade não organizam mais que quatro eventos por ano. Os pregões são abertos a qualquer pessoa, mesmo às que só desejam espiar. Ninguém é obrigado a dar um lance. Colecionadores de longa quilometragem costumam freqüentar leilões só para saber a quantas anda o valor de suas aquisições no mercado. O novo comprador pode procurar antes o escritório do leiloeiro e verificar as peças ao vivo – muitos endereços disponibilizam seus lotes em forma de uma exposição dias antes do leilão ou em sites específicos. O preço que acompanha a obra é o do lance mínimo. Algumas vezes fixa-se também uma variação para o teto. É aconselhável ouvir a opinião de especialistas, inclusive para avalizar a autenticidade de uma obra e saber se ela realmente vale o investimento. Outra referência comumente usada por quem enxerga a arte como negócio é ficar atento a mostras importantes e a edições de livros e catálogos acerca de um artista. Um exemplo atualíssimo é o da pintora e desenhista paulista Niobe Xandó. Com uma retrospectiva em cartaz na Pinacoteca do Estado e uma brochura recém-editada, seus trabalhos quadruplicaram de preço. A partir daí, é usar do bom senso, como em qualquer nova empreitada. “O interessado num leilão não deve ter por obrigação dar início a uma coleção ali”, diz o leiloeiro James Lisboa. Ele recomenda que se compre primeiro o que se gosta, de preferência trabalhos mais em conta em papel, priorizando a quantidade. “Será mais fácil vender quando, formatada a idéia de uma coleção, o comprador quiser partir para uma tão sonhada obra única.”

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