Obras de arte: opções de bom gosto a partir de 100 reais
Pinturas, gravuras, desenhos e fotografias aguardam o paulistano interessado em comprar a primeira obra nas galerias da cidade
Com uma bienal internacional, vinte importantes instituições entre museus e centros culturais, cerca de sessenta galerias de renome, leilões freqüentes e uma recém-criada e agitada feira de negócios, São Paulo é a meca nacional do comprador de arte. Ou seja, trata-se de um universo para especialistas e milionários, certo? Errado. Ao contrário do que se possa imaginar, não é preciso ser um deles para formar um acervo pessoal de obras de qualidade, assinadas por artistas consagrados ou emergentes no mercado brasileiro. Como qualquer outra atividade que se utiliza do comércio, a arte tem seus conceitos, grifes, tendências e peculiaridades. Antes de se aventurar, porém, o interessado deve fazer a lição de casa. “Eu aconselho quatro meses de visitas a museus e galerias antes de fazer uma aquisição”, diz o leiloeiro Jones Bergamin. Nessas andanças, podem-se conhecer as linguagens e técnicas que mais se apreciam e só então pensar numa compra. “É claro que é preciso pesquisar muito”, complementa o leiloeiro James Lisboa. “Mas o gosto pessoal tem de prevalecer.” Nas páginas a seguir, algumas dicas para você entender as manhas desse mercado e saber escolher um quadro que vá muito além de combinar com o sofá da sala. Olho vivo e mão na obra!