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Mostra aposta em programação menor e mais alternativa

Títulos muito aguardados, como novas produções de Almodóvar e Polanski, estão fora da programação

Por Bruno Machado
Atualizado em 5 dez 2016, 17h43 - Publicado em 13 out 2011, 20h33

A partir do próximo dia 21, São Paulo recebe a já tradicional Mostra Internacional de Cinema que, na sua 35ª edição, optou por uma programação ainda mais alternativa e menor que a dos anos anteriores. São mais de 250 títulos – cerca de 150 filmes a menos em relação ao ano passado – que serão exibidos em 22 salas espalhadas pela cidade.

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Entre os longas mais aguardados da Mostra, está “Fausto”, de Aleksandr Sokurov, ganhador do Leão de Ouro no Festival de Veneza de 2011, que encerra o festival, em 3 de novembro. A abertura fica por conta de “O Garoto da Bicicleta”, dos irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne, premiado em Cannes. Também estão na programação “Habemus Papam”, de Nino Moretti, “This Is Not a Film”, cujo co-diretor Mojtaba Mirtahmasb recentemente foi proibido de deixar o Irã; “Era Uma Vez na Anatólia”, vencedor do Prêmio do Júri na última edição do Festival de Cannes, e “A Caverna dos Sonhos Esquecidos”, novo documentário de Werner Herzog, com exibição em 3D.

Ficaram de fora títulos de peso do circuito de festivais de 2011: “A Pele Que Habito”, “Pina”, “Carnage”, “Contágio” e “A Dangerous Method”, novos títulos de Pedro Almodóvar, Wim Wenders, Roman Polanski, Steven Soderbergh e David Cronenberg, respectivamente.

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Entre os nacionais, a Mostra também não traz grandes surpresas: filmes como “O Palhaço” “Canções”, “Eu Receberia As Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios”, “As Hiper Mulheres”“Os 3”, e “Histórias Que Só Existem Quando Lembradas”, de Julia Murat, estão na programação, mas não são inéditos – já foram exibidos em festivais nacionais como como Paulínia, Gramado, Brasília e Rio de Janeiro.

Nessa 35ª edição, a Mostra vai homenagear os cineastas Elia Kazan, Sergei Paradjanov, Aleksei German e Atom Egoyan. A obra do compositor Nino Rota também será lembrada. A programação também oferecerá ao público uma rara chance de conferir clássicos restaurados: “Viagem à Lua” (1902), de Georges Méliès, “A Doce Vida” (1960), de Federico Fellini, “O Leopardo” (1963), de Luchino Visconti, “Laranja Mecânica” (1971), de Stanley Kubrick, ”1900” (1976), de Bernardo Bertolucci, e “Taxi Driver” (1976), de Martin Scorsese, serão projetados em película e em formato digital.

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