O pioneirismo foi uma marca da professora e advogada paulistana Esther de Figueiredo Ferraz. Primeira mulher a comandar um ministério no país – na pasta de Educação e Cultura, de 1982 a 1985 –, ela destacou-se também por ser a primeira a lecionar na Universidade de São Paulo e a primeira reitora de uma universidade paulista, o Mackenzie. Como escritora, publicou dez livros, entre eles Prostituição e Criminalidade Feminina e Mulheres Freqüentemente. Ingressou em 1996 na Academia Paulista de Letras, onde ocupava a 36ª cadeira. Solteira e sem filho, Esther morreu na terça (23), aos 93 anos, vítima de um acidente vascular cerebral.