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Moradores da Vila Madalena vão à Justiça contra Carnaval

Folia deste ano deixou rastro de destruíção no bairro da Zona Oeste da capital 

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h33 - Publicado em 15 out 2015, 14h48

Moradores da Vila Madalana se mobilizam para entrar com ação contra a prefeitura de São Paulo para impedir que o caos vivido pelo bairro na Zona Oeste ocorrido no Carnaval deste ano se repita em 2016.

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A decisão foi tomada após o prefeito Fernando Haddad (PT) ter afirmado, na última terça, que espera um Carnaval maior no próximo ano. “A cidade de São Paulo já é maravilhosa no cotidiano e, quando você tem oportunidade de brincar, você curte de outra maneira”, afirmou Haddad ao ser questionado sobre as ações voltadas à organização do Carnaval de rua, especialmente na Vila Madalena.

“Queremos insistir na política do carnaval de rua e vamos aprender nesse processo, conversando com os moradores (da Vila). É um aprendizado. O Carnaval deste ano foi melhor que o do ano passado, na minha opinião, e o próximo será ainda melhor. Vamos nos colocar como talvez a principal cidade do Brasil em número de foliões”, disse.

Carnaval Vila Madalena
Carnaval Vila Madalena ()
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De acordo com Cassio Calazans de Freitas, presidente da Sociedade Amigos da Vila Madalena, a ideia é aciona a administração municipal ainda neste mês. “Queremos evitar que os excessos ocorridos neste ano voltem a acontecer”, afirma. “Por que concentrar 80 blocos de rua na região durante um mês e meio?”, questiona.

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Para ele, a prefeitura poderia distribuir melhor o Carnaval de rua pela cidade. “O prefeito tem como levar esses blocos para outras áreas, como o centro, a Avenida Sumaré, a Avenida Faria Lima”, diz Calazans.

Além de menos blocos na região, Calazans também quer menos dias de folia na Vila Madalena. “O Carnaval é ótimo, faz parte da nossa cultura, mas poderia acontecer só em dois finais de semana aqui na Vila.”

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No Carnaval deste ano, o bairro boêmio na Zona Oeste da capital sofreu com a superlotação. Um rastro de destruição foi deixado pelos foliões. Ao menos 37 blocos se concentraram no bairro e a prefeitura teve de limitar o público a 15 mil pessoas por dia. Cenas de bebedeira nas ruas, xixi nas portas de casa e prédio, uso de drogas e até sexo nas ruas aterrorizaram a vizinhança.

 

 

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