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Moradores da Mooca fazem piquenique e pedem parque no bairro

Grupo Mooca Verde protesta neste domingo (25)  contra a falta de áreas arborizadas na região 

Por Redação Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 15h42 - Publicado em 21 ago 2013, 21h40

Sem local apropriado para fazer um piquenique, os moradores da Mooca, na Zona Leste de São Paulo, vão improvisar: neste domingo (25), às 12h, estendem as toalhas e colocam cestas de vime na esquina das ruas Francisco Cipullo e Barão de Monte Santo como forma de protesto pela falta de áreas verdes no bairro. O evento terá ainda shows, dança e exposição de carros antigos. As ruas serão interditadas e os organizadores vão fazer um concurso para eleger o piquenique mais incrementado. 

A organização é do grupo Mooca Verde, que lançou um abaixo assinado  – já são 2 mil assinaturas – pela criação do Parque Mooca. Durante o piquenique, haverá um abraço simbólico na área de 97 mil m² conhecida como antigo terreno da Esso, que fica na mesma esquina. Hoje, o quarteirão da Esso pertence à construtora São José e só não tem prédios ainda porque é uma área contaminada. Por causa da antiga atividade industrial do bairro, boa parte dos grandes terrenos na Mooca têm solo comprometido. 

Para o Mooca Verde, a área seria o lugar ideal para a criação do parque. Esta semana, porém, o governo estadual anunciou a criação do Parque Sabesp Mooca, que deverá ficar pronto em oito meses e ocupará uma área de 22 mil m² no cruzamento da Avenida Paes de Barros com a Rua Sebastião Preto. A obra custará R$ 10,5 milhões e tem projeto do escritório Levisky Arquitetos Associados. Pelas contas do governo estadual, 75 mil moradores vão usar o novo equipamento. 

O Parque Sabesp Mooca é equivalente em tamanho ao Buenos Aires, em Higienópolis, na Zona Oeste. O parque que os moradores almejam, no antigo terreno da Esso, seria quatro vezes maior e do tamanho do Parque da Água Branca, também na Zona Oeste. 

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“Claro que o parque da Sabesp é uma boa notícia e é super bem-vindo. Mas a Mooca é uma região muito árida, muito carente de praças públicas e precisamos de mais”, explica Verônica Diogo, uma das fundadoras do Mooca Verde. 

 

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