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3 perguntas para Miguel Falabella

Ator, dramaturgo e diretor carioca estreia no Teatro Bradesco o musical 'A Gaiola das Loucas'

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 18h32 - Publicado em 18 out 2010, 10h42

Nos últimos tempos, o dia de Miguel Falabella, de 54 anos, passou a ter mais de 24 horas. Para garantir o fôlego, exercícios físicos e uma alimentação regrada figuram, agora, entre as prioridades. Em meio à adaptação para o teatro do romance ‘Memórias de um Gigolô’, de Marcos Rey, e dos retoques na sinopse de sua próxima novela para a Rede Globo, o ator, dramaturgo e diretor carioca estreia no Teatro Bradesco o musical ‘A Gaiola das Loucas’.

Você teve de adaptar o texto para que as piadas de trinta anos atrás sobre gays não soassem tão politicamente incorretas hoje?

A peça continua a mesma, a sociedade é que mudou muito. O movimento gay ganhou uma visibilidade enorme, e a plateia enxerga aqueles personagens como protagonistas de uma história de amor e não como dois chiliquentos. Como o preconceito diminuiu muito, o público se sensibiliza mais agora, ainda que a gente tenha mantido toda a frescura da história original.

Você e Diogo Vilela são atores da mesma geração e nunca haviam dividido o palco. Por que essa parceria demorou tanto?

Quando começamos a gravar o seriado ‘Toma Lá, Dá Cá’, falamos em montar algo, mas em seguida surgiu um problema: não é fácil encontrar um texto em que os dois brilhassem da mesma forma. Imagina se um começa a aparecer mais que o outro? Ia dar briga (risos). ‘A Gaiola das Loucas’ traz dois grandes papéis, e a versão musical ainda era inédita. Mas adoro trabalhar com o Diogo. Se um vai dar um piti, o outro já se posiciona para segurar a onda.

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Na Broadway existe muito rigor quanto à qualidade vocal dos atores de musicais. De que forma você lida com essas exigências?

Eu não sou cantor e sei que nem vou ser. Também sei que o público paga para ver o Falabella ou o Diogo e não um cantor irretocável. Mas preciso tomar cuidados. Desde que fiz ‘Os Produtores’, em 2007, não parei de estudar canto. No último ano, perdi 13 quilos. Fechei a boca e malhei. Antes, fazia sacrifício para brilhar em cima de um carro alegórico no Carnaval. Hoje, exijo de mim disciplina pela saúde, para dar conta da minha rotina completamente desorganizada. No dia em que eu resolver me organizar e trabalhar com horário marcado, nada vai dar certo.

 

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