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Megaprodução alemã da Aída, de Verdi, chega ao Credicard Hall

Pirâmides no deserto, guerreiros em desfiles triunfais, pirotecnia e projeções digitais em 3D prometem movimentar a ópera Aída

Por Pedro Ivo Dubra
Atualizado em 5 dez 2016, 19h25 - Publicado em 18 set 2009, 20h32

Pirâmides no deserto, guerreiros em desfiles triunfais, pirotecnia e projeções digitais em 3D prometem movimentar a ópera Aída, que ocupa o palco do Credicard Hall a partir de quinta (25). A anos-luz das encenações tradicionais, a montagem faz o gênero pop-grandioso. Trazida ao Brasil pela empresa de entretenimento Time For Fun, novo nome da CIE Brasil, ela estreou no México em 2006. Seguiu em peregrinação por nove países e, antes de desembarcar na cidade, já foi vista por 800 000 pessoas.

Números polpudos também se multiplicam em cena, onde estarão oito solistas com vozes amplificadas, cinqüenta cantores do coro e noventa bailarinos, vestindo 200 figurinos. Completam o elenco sessenta músicos da Orquestra Sinfônica Nacional da Ucrânia, regidos pelo alemão Walter Haupt. Responsável pela superprodução, o também alemão Franz Abraham, que trouxe a cantata Carmina Burana ao Estádio do Pacaembu em 1995 e ao próprio Credicard Hall seis anos atrás, convidou o americano Joseph Rochlitz para a direção cênica.

A ópera, composta por Giuseppe Verdi no ano de 1871 em comemoração à abertura do Canal de Suez, narra um trágico triângulo amoroso. No vértice da história, a escrava etíope Aída (interpretada em revezamento pela soprano mexicana Eugenia Garza e por Assia Davidov, do Uzbequistão) disputa com a princesa Amneris (a meio-soprano russa Irina Bossini) o amor do capitão egípcio Radamés (o tenor colombiano Ernesto Grisales). “As óperas do romantismo são fascinantes”, diz o maestro Walter Lourenção, da Rádio Cultura FM. “Aída pode acabar ridícula se não for bem-feita, mas ficar triunfante se houver recursos.” Recursos parecem não faltar.

• AIDA – MONUMENTAL OPERA (150 min, com intervalo). Credicard Hall (4 000 lugares). Avenida das Nações Unidas, 17955, Santo Amaro, tel: 6846-6010. Segunda e quinta, 21h30; sexta, 22h; sábado, 17h e 22h; domingo, 15h30 e 20h30. R$ 90,00 a R$ 320,00. Bilheteria: 12h/ 20h (ter. e qua.); a partir das 12h (seg. e qui. a dom.). Cc.: todos. Cd.: R e V. TM. Estac. (R$ 20,00). Até 4 de novembro. Estréia prometida para quinta (25).

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