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Marta Suplicy

Após ganhar notoriedade na década de 80 apresentando um quadro no programa 'TV Mulher', elegeu-se deputada federal em 1994 e virou prefeita em 2001

Por Mariana Barros
Atualizado em 5 dez 2016, 18h37 - Publicado em 11 set 2010, 01h38

Partido dos Trabalhadores (PT)

Suplentes

Antonio Carlos Rodrigues (PR) e Paulo Frateschi (PT)

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História política

Após ganhar notoriedade na década de 80 apresentando um quadro sobre sexo no programa ‘TV Mulher’, na Rede Globo e depois na TV Manchete, elegeu-se deputada federal em 1994. Encabeçou projetos como a regulamentação do direito ao aborto e a parceria civil para pessoas do mesmo sexo. Em 2001, assumiu a prefeitura de São Paulo. Algumas de suas realizações foram a criação dos Centros de Educação Unificados (CEUs), a instituição do Bilhete Único — que permitia ao usuário do sistema de transporte público pegar, pelo preço de uma passagem, quantos ônibus quisesse em um período de duas horas — e a construção de duas polêmicas passagens subterrâneas sob a Avenida Faria Lima. Também é lembrada pela criação das taxas do lixo e de iluminação, além de ter conseguido na Câmara a aprovação do IPTU progressivo. Assumiu o Ministério do Turismo no governo Lula entre 2007 e 2008, quando proferiu uma frase inesquecível. Enquanto os brasileiros sofriam com a crise dos aeroportos, sugeriu: “Relaxa e goza”.

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Patrimônio declarado

12 milhões de reais, incluindo uma casa no Jardim Paulistano avaliada em 1,4 milhão de reais, uma casa no Guarujá também avaliada em 1,4 milhão de reais e 2,7 milhões de reais em um fundo de capitalização no Banco Pactual.

Entre pedidos para posar para fotos, beijos e abraços, Marta Suplicy, 65 anos, caminha pelo Jardim Ângela, no extremo sul da capital, seu tradicional reduto eleitoral. Um dos moradores se aproxima para elogiar seu livro ‘Conversando sobre Sexo’. Outra eleitora, após fotografar a candidata, diz que a acha linda e passa a mão em seu rosto. Tratada com carinho por pessoas de baixa renda, a petista nem sempre despertou reações positivas nas classes mais altas. Ela conta que, quando ia a um shopping ou restaurante, frequentemente deparava com atitudes hostis, como caras fechadas e comentários provocativos proferidos em voz alta. “Tomei atitudes que não são prática comum entre políticos do nosso país e paguei um preço alto por elas”, diz. A separação do senador Eduardo Suplicy, anunciada em 2001, foi uma das que mais impactaram seu eleitorado. O casal permaneceu unido por 36 anos e teve três filhos, o advogado André e os cantores Supla e João. Dois anos e meio depois do rompimento, ela se casou com o franco-argentino Luis Favre em uma cerimônia para 400 convidados. Separaram-se no início de 2009, meses após Marta ter sido derrotada por Gilberto Kassab (DEM) na disputa pela prefeitura de São Paulo. A recente trajetória pessoal e política fez com que ela tentasse mudar algumas de suas características. Segundo afirma, vem se empenhando em ouvir mais. “Até eu me surpreendo comigo”, conta. Se for eleita senadora, pretende levar para discussão projetos de reforma política e tributária, além de criar mecanismos para melhorar a qualificação profissional de jovens. No caso da vitória presidencial de sua companheira de partido, Dilma Rousseff, Marta pode nem esquentar a cadeira. Nos bastidores, seu nome é cotado para um dos ministérios. “Em política, tudo é possível, mas não me preocupo com isso agora”, diz ela. A ex-prefeita tem como primeiro suplente o vereador Antonio Carlos Rodrigues, que ocupa pela quarta vez a presidência da Câmara Municipal. Ele foi acusado de ter recebido doações de campanha irregulares do setor imobiliário.

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