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Com baixa adesão, protesto pede “Natal sem Dilma” no Largo da Batata

Polícia Militar estimou "entre 300 e 500" presentes no ato; Vem pra Rua convocou outra manifestação para esta terça (20)

Por Nicole Dib
Atualizado em 5 dez 2016, 11h57 - Publicado em 19 out 2015, 19h52

O ato pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff convocado pelo movimento Vem Pra Rua levou “entre 300 e 500” pessoas para o Largo da Batata, em Pinheiros, na Zona Oeste, na noite desta segunda (19). A estimativa é da Polícia Militar presente no local. O evento no Facebook tinha 8 400 confirmados e a organização esperava 10 000 manifestantes. 

O ato começou às 18 horas, saiu em direção à Avenida Brigadeiro Faria Lima, passou pela Avenida 9 de Julho e terminou por volta das 21 horas na Praça Coração de Maria, no Jardim Europa, Zona Sul. O organizador do Vem Pra Rua, o empresário Rogério Chequer, convocou outro ato para esta terça (20), às 19 horas, em frente ao Masp. 

“O (presidente da Câmara) Eduardo Cunha está com a democracia nas mãos”, disse, sem comentar a denúncia do Ministério Público na Suíça que encontrou diversas contas de Cunha e sua mulher naquele país. 

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Modesta em relação às manifestações convocadas pelo mesmo grupo na Paulista, o ato desta segunda (19) não teve carro de som nem palco no Largo da Batata. Chequer discursou em uma escadinha de madeira. 

Nos protestos anteriores, os grupos anti-Dilma conseguiram reunir 210 000 pessoas (15 de março), 100 000 pessoas (12 de abril) e 135 000 pessoas (16 de agosto), de acordo com o Datafolha. No primeiro, a PM chegou a falar em 1 milhão de manifestantes. 

“Olê, olê, eu vim pra rua para derrubar o PT/ fora petista, bolivariano/ a roubalheira do PT tá acabando/ tua conduta é imoral/ fere os princípios da CF nacional” é a música cantada no protesto, além do grito de guerra “Natal sem Dilma! Natal sem Dilma!”. 

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O ator Alexandre Frota esteve presente na concentração. “Não sou artista vendido como o Jô Soares. Chega desse governo vagabundo. Eu estou com vocês, estamos juntos, Brasil”, disse. Era uma referência a uma entrevista do Programa do Jô com Dilma Rousseff, considerada simpática por críticos à presidente.

“Se não conseguirmos o impeachment, vamos de intervenção militar. Sou de baixa renda, moro no Jaraguá (extremo Norte da capital) e não recebo bolsa nenhuma. Somos vítimas desse governo”, bradou o promotor de vendas Wilson dos Reis Julião, de 40 anos. 

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