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Mais dois casos de estupro na USP são denunciados

Falta de quórum adia a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar abusos sexuais nas universidades paulistas

Por VEJA SÂO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 13h42 - Publicado em 17 dez 2014, 15h32

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) recebeu duas novas denúncias de estupro contra alunas da Universidade de São Paulo (USP). A instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar abusos sexuais nas universidades paulistas foi adiada nesta terça-feira (16) por falta de quórum.

Os dois relatos de abuso chegaram ao conhecimento dos deputados por meio de um e-mail criado pela comissão para receber denúncias. Os casos foram registrados na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em São Paulo, e na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba.

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O primeiro episódio aconteceu em 2008 em uma república, mas a vítima já havia sido assediada pelo agressor dentro da própria universidade. O segundo ocorreu no ano passado, também em uma república.

Quatro acusações de estupro na FMUSP já haviam sido feitas em audiências públicas da Comissão de Direitos Humanos no mês passado. A maioria dos registros teria acontecido em festas promovidas no câmpus.

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Os relatos levaram o presidente da comissão, deputado Adriano Diogo (PT), a propor a criação de uma CPI para investigar casos de estupro e outras violações de direitos humanos na USP e nas demais instituições paulistas.

Desencontro

A primeira sessão da CPI seria realizada na tarde dessa terça-feira  (16), mas foi remarcada por falta de quórum. Para que ela fosse aberta, era preciso a presença de cinco dos nove deputados estaduais titulares da comissão, mas apenas quatro compareceram.

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Nenhum representante da bancada do governo estava presente na sessão no horário marcado, às 14 horas. Compareceram os deputados da oposição Marco Aurélio (PT), Sarah Munhoz (PCdoB), Carlos Giannazi (PSOL) e Diogo.

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Às 15 horas, o deputado Carlos Bezerra Jr. (PSDB) chegou à sessão, o que possibilitaria a instalação, mas a CPI não foi aberta porque o quórum deveria ter sido confirmado até 15 minutos após o início da sessão, de acordo com o regimento. Faltaram Bruno Covas (PSDB), Jorge Caruso (PMDB), José Bittencourt (PSD) e Ulysses Tassinari (PV), todos da situação.

Diogo acusou a bancada do governo de fazer manobra. “Tínhamos um acordo. Estou fazendo papel de bobo”, disse ele. Bezerra negou a acusação de Diogo. “Não existe nenhuma manobra de esvaziamento, tanto é que estou aqui.” (O Estado de S. Paulo).

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