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Com erros e acertos, Lollapalooza tem saldo positivo

Festival recebeu 135 mil pessoas durante os dois dias em que tomou o Jockey Club

Por Catarina Cicarelli
Atualizado em 5 dez 2016, 17h16 - Publicado em 9 abr 2012, 01h05

Quem conferiu os dois dias da primeira edição do Lollapalooza no Brasil experimentou adversidades que são comuns nesses eventos e que ocorreram juntas. De dia, o calor escaldante deixou muitos despreparados vermelhos de sol e quem levou uma canga curtiu a temperatura estirado na grama do Jockey. Houve também as temidas pancadas de chuva, que foram anunciadas pela previsão do tempo para ocorrerem já no sábado (7), mas só deram as caras no fim da tarde de domingo (8) – em uma assustadora visão de nuvens escuras e relâmpagos que tomaram o Jockey.

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Em geral, o saldo do festival foi positivo. Os dois dias reuniram ao todo 135 mil pessoas, segundo a produção – 75 mil no primeiro e 60 mil no segundo. Na primeira data, era preciso aturar imensas filas para comprar os “pillapaloozas”, moeda corrente dentro do evento. No domingo, esse problema pareceu ser sanado, pois, ainda que houvesse menos pessoas, era raríssimo encontrar qualquer fila para os caixas.

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A qualidade do som teve seus altos e baixos, mas nada que tenha comprometido nenhuma das atrações, que em sua grande maioria começaram pontualmente. A exceção foi o grupo Racionais MC’s, encarregado de fechar a programação do palco Perry neste domingo, que acabou atrasando em uma hora e dez minutos e, na prática, fechou o festival às 23h em ponto.

Alimentação também não foi problema, com diversas barracas espalhadas pelo espaço. As opções de comida também eram variadas e, além dos tradicionais lanches, havia até risoto.

Mas nem só de acertos viveram os dois dias do evento. A falta de manutenção nos banheiros causou um enorme mau cheiro nos pontos em que eles estavam localizados, incluindo um ao lado do palco Butantã, o que dificultava ver shows dali. Por causa da pequena quantidade de lixeiras e de sua péssima sinalização, muitos dos presentes optavam pela saída fácil de jogar copos usados no chão. O resultado da bagunça foi mais visível ao fim do segundo dia, quando uma enorme quantidade tocou conta do gramado.

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O público também teve dificuldades de acesso ao Jockey, em especial na saída. O problema é constante em eventos deste porta e não cabe só à organização, mas sim à gestão pública. O metrô, por exemplo, que tem uma estação a apenas 600 metros do local, fechou pouco depois das 0h, o que até provocou revolta entre os usuários.

Apesar de tudo, o Lollapalooza passou no teste da primeira edição e, assim como a produtora Geo Eventos já havia adiantado a VEJA SÃO PAULO, deve ter mais um dia de apresentações no ano que vem. Assim como ocorre desde 1991, quando o músico Perry Farrell, criou o festival, a programação deve priorizar artistas indie.

 

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