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Limpadores de para-brisas sempre voltam a agir

Por Daniel Nunes Gonçalves [com reportagem de: Daniel Salles e Henrique Skujis]
Atualizado em 5 dez 2016, 19h00 - Publicado em 15 jan 2010, 12h04

O paulistano já se acostumou com abordagens nem sempre gentis dos limpadores de para-brisas nos cruzamentos. Em muitos casos, no entanto, a cena termina em furto ou roubo. Só em dezembro, segundo a Polícia Militar, foram 45 casos e dezenove prisões da “gangue do rodinho” no bairro de Pinheiros. “A gente prende, mas a Justiça solta”, reclama o capitão Emerson Massera. “Não é bem assim”, rebate Thales Cezar de Oliveira, promotor de Justiça da Infância e da Juventude. “Para pedir a internação de um adolescente, a prisão precisa ser feita em flagrante”, explica. “Além disso, é necessário ter os dados da vítima e o depoimento de uma testemunha.” Como se não bastassem todos esses complicadores, os menores infratores podem ser liberados se forem réus primários ou se prestarem serviços à comunidade. E, sem condições de se sustentar, costumam voltar aos semáforos, o que não aconteceria com a presença ostensiva de policiamento nesses pontos manjados pelos bandidos.

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