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Largo da Batata deve ganhar 70 árvores até setembro

Projeto de revitalização da Prefeitura vai instalar um mastro com a bandeira do Brasil e uma base fixa da Guarda Civil Metropolitana

Por Estadão Conteúdo
8 jul 2017, 09h22

Quatro anos depois de passar por uma grande reforma, o Largo da Batata, em Pinheiros, espaço público na confluência da Avenida Brigadeiro Faria Lima e das Ruas dos Pinheiros, Teodoro Sampaio e Cardeal Arcoverde, na Zona Oeste de São Paulo, vai passar por uma intervenção para ficar mais verde.

Com recursos da iniciativa privada, a gestão João Doria (PSDB) anunciou que começará, no início da próxima semana, a plantar 70 árvores da Mata Atlântica no local. Entre as espécies estão pau-brasil, jequitibás brancos e rosas, cedros e babosas.

O custo do processo de arborização, de R$ 224 mil, será pago pelo Shopping Iguatemi, que também será responsável pela manutenção do local. As árvores serão plantadas no tamanho adulto e a expectativa é de que a intervenção esteja concluída em meados de setembro.

Conhecido por ser um dos principais pontos de manifestações de São Paulo, o largo também receberá uma bandeira do Brasil com mastro de 33 metros de altura e 56 metros de cumprimento, a maior da cidade.

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Reforço

O Largo da Batata também receberá uma base fixa da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e serão instalados equipamentos de exercício ao ar livre para a terceira idade. “Essa era uma demanda dos moradores e principalmente dos comerciantes da região. Eles reclamam que o Largo da Batata é muito árido e é difícil ficar ali no verão”, disse o prefeito regional de Pinheiros, Paulo Mathias.

O Largo era um espaço degradado até passar por uma grande reforma – iniciada na gestão Gilberto Kassab (PSD), em 2011, e terminada na de Fernando Haddad (PT), em 2013, com dois anos de atraso. Na ocasião, o resultado, um descampado árido, frustrou os frequentadores.

As reclamações eram pelo excesso de concreto, ausência de bancos e de serviços para os passageiros de ônibus e metrô. Em vez de esperar uma iniciativa do poder público, grupos de pessoas, coletivos e organizações não governamentais (ONGs) começaram a agir por conta própria. Instalaram o mobiliário urbano que faltava, plantaram mudas de árvores, um parque de recreação infantil e até criaram pequenas hortas.

O arquiteto responsável pelo novo paisagismo do largo, Jorge Sakai, afirma que as queixas foram levadas em conta no projeto. “A praça é muito árida”, afirma. “Ela é muito usada nos fins de semana: em reuniões, manifestações, e precisava desse sombreamento.”

Segundo ele, as espécies foram escolhidas de modo que, nas diferentes estações do ano, alguma delas esteja florida. E diz ainda que entulhos localizados no subsolo do largo – utilizados para fazer o aterramento na época – terão de ser removidos para dar à vegetação um solo em que possam crescer.

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