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Kaa abre as portas nesta segunda (8) com menu franco-italiano

Com parede forrada de plantas típicas da Mata Atlântica, o restaurante Kaa, no Itaim, tem tudo para ser uma das atrações gastronômicas da cidade

Por Arnaldo Lorençato
Atualizado em 5 dez 2016, 19h30 - Publicado em 18 set 2009, 20h28

Por trás de uma fachada discreta, no número 279 da Avenida Juscelino Kubitschek, no Itaim, encontra-se um dos mais bonitos restaurantes da cidade. O Kaa – ou mata, em tupi – abre as portas para o público no jantar desta segunda (8) e tem tudo para se transformar na nova atração da cena gastronômica paulistana. Na montagem da casa de ambiente grandioso, o sócio Paulo Roberto Kress Moreira calcula ter investido 4,5 milhões de reais. Entre os detalhes que tornam o Kaa um local singular está o exuberante jardim suspenso numa das paredes do salão de 700 metros quadrados e 7,5 metros de pé-direito. Montada pela paisagista Gica Mesiara sob a orientação do arquiteto Arthur Casas, autor do projeto, a estrutura de canos de PVC, presilhas inoxidáveis e vasos especiais abriga 7.000 plantas comuns na Mata Atlântica, como orquídeas, samambaias, begônias e avencas. Por causa da altura, a colocação das mudas foi feita por especialistas em rapel e a irrigação automatizada é gerenciada por computador. “Queria criar uma sensação de refeições ao ar livre, mesmo estando em lugar fechado”, explica Casas. Para obter esse efeito, ele usou também um teto retrátil, que poderá ser aberto nos dias de calor. Completam a ambientação informal um espelho-d’água e um lounge.

Na empreitada, Kress Moreira contou com parceiros experientes no ramo da gastronomia. Compõem o grupo de proprietários o irmão dele, Paulo Ricardo Kress Moreira, Edson Cerreti e Luis Antonio Almeida, que controlam a hamburgueria General Prime Burger, além de Daniel Sahagoff, dono do contemporâneo Cantaloup, e Paulo Barroso de Barros, chef e sócio do premiado Due Cuochi Cucina. A Barros coube a seleção do menu, realizada em parceria com o cozinheiro francês Jean-Christophe Burlaud, que traz no currículo uma recente passagem pelo restaurante de Alain Ducasse no hotel Plaza Athénée, de Paris. O cardápio apresenta uma variedade de massas frescas e opções como o confit de pato defumado ao molho de vinho do Porto. “Nosso tíquete médio no jantar ficará em torno de 80 reais, sem bebidas alcoólicas”, acredita Barros. O almoço custará 60 reais e será em forma de bufê de saladas e antepastos combinado a um prato principal que vem direto da cozinha. Repousam na adega climatizada 1 800 garrafas de vinho. Pode-se escolher entre 250 rótulos – de alternativas mais simples, caso do português tinto Grandjó, por 45 reais, ao top espanhol Pintia, o exemplar mais caro da carta, a 286 reais. “Originalmente, queria montar uma forneria”, conta Sahagoff, descobridor do ponto, antes ocupado por um estacionamento. “Como acreditamos no potencial da região, apostamos numa receita mais refinada.”

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