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3 perguntas para… Julia Lemmertz

Atriz traz a São Paulo a comédia "Deus da Carnificina"

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 18h11 - Publicado em 9 abr 2011, 00h50

Entre setembro de 2010 e fevereiro deste ano, a atriz Julia Lemmertz, de 48 anos, acumulou as gravações da novela “Araguaia” com a temporada da peça “Deus da Carnificina”, no Rio de Janeiro. Livre da TV, ela traz agora a comédia ao Teatro Vivo, ao lado dos atores Paulo Betti, Deborah Evelyn e Orã Figueiredo. O quarteto interpreta dois casais reunidos para resolver um incidente envolvendo os filhos pequenos de cada um.

VEJA SÃO PAULO – Você faz novela, teatro e ainda se dedica à família. Consegue acompanhar de perto seu casal de filhos?
Julia Lemmertz –
Eu batalho para isso. Mas penso que meus pais (os atores Lineu Dias e Lilian Lemmertz, já falecidos) sempre acumularam teatro, TV e cinema com muito menos estrutura. Na infância, eu vivia no teatro com a minha mãe, dormindo em colchonete no camarim. Tenho grandes lembranças, aquilo tudo exercitava minha imaginação. Mas meus filhos nunca precisaram passar por isso.

VEJA SÃO PAULO – Sua filha, Luiza, tem 22 anos e Miguel, 11. Como você lidou com a diferença de idade?
Julia Lemmertz –
Há diferenças mais claras por serem menina e menino. Na prática, o que mais percebi foi um momento de transformações. Fui ter computador em casa quando minha filha tinha 9 anos, e descobrimos a internet juntas. O Miguel já nasceu com o mouse na mão. Eles sempre navegaram, claro, mas precisei estabelecer um controle. A peça foca-se em pais sem noção de limites. Essas pessoas acreditam que cuidar bem dos filhos significa enchê-los de regras. Para mim, o fundamental é ouvi-los.

VEJA SÃO PAULO – Você e seu marido, o ator Alexandre Borges, pretendem voltar a trabalhar juntos?
Julia Lemmertz –
Pensamos sempre nisso, e acho que não vai demorar muito para voltarmos ao teatro. O Alexandre é meu melhor companheiro de camarim. No trabalho, somos muito mais colegas do que casal. E vejo a Luiza começando a vida no palco. Trancou a faculdade de artes cênicas no Rio para passar uma temporada no Teatro Oficina. Agora faz testes para a companhia do Antunes Filho, também em São Paulo. Ela fica hospedada na casa onde vivia meu pai, devorando uma biblioteca enorme sobre teatro, descobrindo coisas, lendo de tudo.

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