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Cinco lições de Jorge Paulo Lemann para uma carreira de sucesso

O bilionário brasileiro é o principal nome por trás da AB InBev; a empresa, que controla Brahma e Budweiser, prepara-se para comprar a britânica SABMiller por 104 bilhões de dólares, unindo as duas maiores cervejarias do mundo

Por Sophia Braun
Atualizado em 5 dez 2016, 11h59 - Publicado em 14 out 2015, 15h08

Líder mundial na produção de cervejas, a Anheuser-Busch InBev anunciou a fusão com a SABMiller, número dois do mundo. O conselho da empresa britânica aceitou nesta terça (13) a proposta feita pelo grupo belga-brasileiro, que controla gigantes como Brahma, Budweiser e Stella Artois, no valor de 68 bilhões de libras (cerca de 104 bilhões de dólares).

O seguimento do negócio depende do sinal verde de órgãos reguladores. Se confirmada a aquisição, as duas maiores cervejarias do mundo estarão sob o mesmo guarda-chuva.

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De acordo com o The Wall Street Journal, o grupo dominaria quase 30% do mercado cervejeiro mundial. Suas principais concorrentes, a holandesa Heineken e a dinamarquesa Carlsberg, têm cerca de 9% e 6% de market share, respectivamente.

A AB InBev tem entre seus donos o empresário brasileiro Jorge Paulo Lemann, considerado o homem mais rico do país e um dos mais poderosos do mundo. Ele ocupa a 26ª posição no ranking de bilionários da revista Forbes, com fortuna estimada em 25 bilhões de dólares. 

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Ao lado dos sócios Carlos Alberto Sicupira e Marcel Herrmann Telles, Lemann fundou a empresa de investimentos 3G Capital, que controla marcas como Burger King e Kraft Heinz.

O trio de megaempresários teve sua trajetória contada no livro Sonho Grande, escrito pela jornalista Cristiane Correa. A pedido de VEJA SÃO PAULO, a autora apontou cinco lições de Lemann para trilhar uma carreira de sucesso:

1. Ambição: nunca fique em sua zona de conforto. A grande sacada é saber que sempre dá para fazer mais, chegar mais longe. Comportar-se como dono do negócio (e não como um funcionário a espera de comandos) é uma qualidade muito valorizada.

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2. Pensamento de longo prazo: todo mundo busca resultado, é claro. Mas é preciso ter claro que o sucesso não é imediato — e muitas vezes é preciso dar um passo para trás antes de alcançá-lo. O próprio Lemann tem uma trajetória longa, impulsionada pela aquisição da Brahma em 1989.

3. Discrição: um negócio sólido deve trazer resultados que falem por si. Andar fora dos holofotes, aliás, é uma marca muito forte de Lemann e seus sócios: eles raramente dão entrevistas ou aparecem em colunas sociais.

4. Bons profissionais: tenha sempre funcionários competentes ao seu redor. Para fazer uma empresa crescer (e ascender dentro da companhia), é preciso ter gente que possa executar as mesmas tarefas que você — e com a mesma excelência. 

5. Custos baixos: uma gestão de sucesso exige atenção redobrada aos gastos. A empresa deve se preocupar não só em aumentar a receita, mas como funcionar de forma eficiente com uma estrutura enxuta. O grupo de Lemann é regido por leis espartanas, onde austeridade e simplicidade são palavras de ordem.

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