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JK Iguatemi tem o cinema mais caro da cidade

Sala 4D tem poltronas que chacoalham e se inclinam ao ritmo do filme

Por João Batista Jr. e Tiago Faria
Atualizado em 5 dez 2016, 17h03 - Publicado em 30 jun 2012, 00h51

Na entrada do cinema, lê-se em um cartaz a seguinte advertência: “Este local não é adequado a grávidas, a crianças menores de 4 anos nem a pessoas com até 1 metro de altura”. Se há algumas dúvidas a respeito do motivo de tantas restrições, elas são rapidamente esclarecidas nas cenas iniciais de “Prometheus”, de Ridley Scott, que abriu a programação na semana passada da sala 4D do JK Iguatemi, a primeira do gênero instalada no Brasil.

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Logo nos minutos iniciais de exibição do longa de ficção científica, as poltronas chacoalham e se inclinam, em sincronia com a narrativa. Num outro momento, os ventiladores simulam uma brisa invernal, acompanhada por jatos de fumaça cenográfica e flashes de luz. “O filme não é muito bom, mas o lugar compensou”, avaliou o estudante Victor Lee, 16 anos, um dos frequentadores que compraram nos últimos dias a entrada para o playground tecnológico. O preço é de 68 reais, o que o torna o cinema mais caro da metrópole.

A atração faz parte de um complexo formado por mais seis salas vip no centro de compras, todas elas administradas pela Cinépolis Brasil. Os lugares são equipados com sofás de couro italiano e telas Imax em tamanho gigante. Nada, no entanto, desperta tanta atenção quanto a projeção em 4D. “Antes, o público via e ouvia o filme. Agora, também pode sentir os cheiros e os movimentos”, afirma Eduardo Acuña, presidente da empresa.

A novidade ainda é rara. Segundo Acuña, existem apenas trinta cinemas com a mesma tecnologia no mundo. O sistema, implantado inicialmente em 2009 pela empresa coreana CJ CGV, adapta ao circuito comercial de longas-metragens um formato de exibição popularizado pelos parques de diversões desde o fim dos anos 80. No JK, durante os trailers, é possível degustar pedidas gastronômicas como o coquetel de camarão (30 reais) e os canapés de salmão (20 reais). Nas sessões, porém, recomendam-se apenas pipoca e refrigerante. Ou nem isso. No sacolejo da poltrona, qualquer distração pode provocar um pequeno desastre no colo do espectador.

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